Possível causa da morte de Sam Rivers do Limp Bizkit é revelada
O baixista Sam Rivers, integrante fundador do Limp Bizkit, morreu aos 48 anos no último sábado (18), conforme anunciou a banda liderada por Fred Durst. Nesta terça-feira (21), o site TMZ divulgou novos detalhes sobre o caso, confirmando que Rivers foi encontrado inconsciente após sofrer uma parada cardíaca em sua residência, no condado de St. Johns, Flórida.
De acordo com um porta-voz do Corpo de Bombeiros local, a equipe foi acionada para atender a um chamado de “pessoa inconsciente em parada cardíaca”. O Departamento do Xerife do condado informou ainda que os agentes responderam a uma “morte assistida” — termo utilizado quando o falecido estava sob tratamento médico para uma doença grave ou potencialmente fatal, com expectativa de vida limitada a dias ou meses, conforme o Instituto Americano de Integridade da Cena do Crime.
Nascido em Jacksonville, Flórida, em 1977, Sam Rivers foi um dos pilares da formação original do Limp Bizkit em 1994, ao lado de Fred Durst (vocal) e John Otto (bateria). O guitarrista Wes Borland e o DJ Lethal se juntariam ao grupo dois anos depois, consolidando a formação clássica que redefiniu o nu metal nos anos 2000.
Rivers deixou a banda em 2015 devido a sérios problemas de saúde decorrentes do consumo excessivo de álcool. Em seu relato no livro Raising Hell (Backstage Tales From The Lives Of Metal Legends), de
“Televisão”
Ele relembrou que chegou a receber um alerta direto dos médicos sobre a gravidade de seu quadro:
“A situação ficou tão ruim que precisei ir ao Hospital da UCLA, e o médico disse: ‘Se você não parar, vai morrer. E agora, parece que você precisa de um fígado novo.’”
Após a recuperação, Sam Rivers retornou ao Limp Bizkit em 2018 e permaneceu na banda até sua morte.
Em comunicado oficial, os integrantes do grupo — Fred Durst, Wes Borland, John Otto e DJ Lethal — lamentaram profundamente a perda do colega:
“Hoje perdemos nosso irmão. Nosso companheiro de banda. Nosso coração. Sam Rivers não era apenas nosso baixista — ele era pura magia. A pulsação por trás de cada música, a calma no caos, a alma no som. Ele era um ser humano único. Uma verdadeira lenda das lendas. E seu espírito viverá para sempre em cada groove, cada palco, cada memória.”
A morte de Rivers encerra uma trajetória marcada por superação, talento e influência duradoura no nu metal, deixando fãs e colegas de banda em luto por um dos músicos mais carismáticos de sua geração.
