Silenoz confirma que novo disco do Dimmu Borgir “está em processo”
O guitarrista do Dimmu Borgir, Silenoz (verdadeiro nome Sven Atle Kopperud), reafirmou em uma participação recente no podcast Iblis Manifestations que ele e os colegas estão trabalhando no tão aguardado sucessor do álbum Eonian (2018). Ele admitiu que, embora pretendam fazer uma turnê decente nos Estados Unidos quando o novo álbum for lançado, isso não será tarefa simples.
Falando sobre o selo da banda, Nuclear Blast, Silenoz comentou:
“Tivemos sorte no sentido de que sempre tivemos prioridade na gravadora, obviamente.
E, sim, claro, se fôssemos uma banda menos popular ou menos bem-sucedida aos olhos da gravadora, provavelmente receberíamos uma ligação tipo, ‘Ei, precisamos do álbum agora.’ Mas eles nunca nos pressionaram uma vez com algo como, ‘Oh, precisamos do álbum agora.’ Porque sabem que se dermos o tempo que precisamos para a música, eles terão um produto que podem apoiar e vender, e vai vender. Então do ponto de vista deles, sabem que não devem interferir com nossa criatividade.
E isso é outra coisa da qual me orgulho de verdade, que nunca abrimos mão disso, apesar do que as pessoas comuns provavelmente pensam, ‘Ah, eles fazem o que a gravadora manda,’ blá, blá, blá. Não, nunca. Sempre fizemos à nossa maneira. E até dissemos à gravadora algumas vezes: ‘Vamos esperar um pouco e fazer deste jeito.’ E aí a gravadora nos disse de volta: ‘Sim, você fez a escolha certa.’ Pelo menos sabemos o que pensamos ser melhor para nossa arte, então nunca tivemos problemas aí.”
Sobre o fato de o novo álbum aparecer quase uma década depois do último material de inéditas, Silenoz comentou:
“Dissemos [após sair Eonian], ‘Oh, não vai demorar oito anos até o próximo.’ Mas se você tirar os anos da pandemia, realmente não vai ser oito anos. Porque usamos nosso tempo bem, e temos trabalhado no novo material. Não pra falar demais sobre isso, pois ainda está no processo, mas músicas boas levam tempo.
Às vezes não precisa demorar pra fazer uma música ótima, mas você nunca sabe. Não existe uma fórmula pra isso. E você simplesmente precisa levar o tempo que for preciso. Contanto que possamos criar no nosso ritmo, vai ser bom.”
Falando especificamente sobre tour nos EUA:
“Sim, acho que sim. Vamos fazer o máximo que pudermos, suponho, nos nossos dias de hoje. [Risos] Não sei como vai ser com os EUA ainda agora. Sei que é possível fazer uma turnê por lá, mas não vai ser fácil, com os novos custos e os custos triplicados, quadruplicados e tudo mais. Mas isso é outra coisa que obviamente os fãs talvez não pensem sobre. Está cada vez mais conhecido agora que é o caso.
Mas vamos ver como conseguimos contornar. Não estamos em uma turnê de fato nos Estados Unidos há 10 anos, pelo menos — 12, 14 anos, algo assim. Tivemos alguns shows pontuais, aqui e ali — Nova York, Chicago, acho que foi, e alguns no Canadá — mas não como uma turnê. Então seria bom se conseguíssemos resolver isso. Estou ansioso por isso… Vamos definitivamente ter uma turnê de cabeça [como headline] na Europa. Então, sim, o próximo ano deve ser bom.”
