Steve Harris admite ter ficado inseguro com o retorno de Bruce Dickinson ao Iron Maiden
Steve Harris, baixista e líder do Iron Maiden , revelou em entrevista para a MusicRadar que não ficou totalmente convencido quando Bruce Dickinson decidiu voltar à banda em 1999. Apesar do entusiasmo dos fãs, Harris admitiu que suas dúvidas vieram de tensões passadas e incertezas em relação aos motivos da volta de Bruce.
“Quando Bruce voltou, eu não tinha 100% de certeza dos motivos. Eu pensei: ‘Bem, ok, vamos ver’. Para ser honesto, eu não tinha certeza”, disse Harris, reconhecendo que precisou tempo para avaliar o comprometimento de Bruce.
Maturidade, diplomacia e reconciliação
Para Harris, parte da reconciliação se deu por meio de maturidade e profissionalismo. Ele elogia Bruce por mostrar-se disposto a abraçar diferentes períodos musicais da banda, especialmente ao revisitar faixas de sua própria era e também de quando Blaze Bayley era vocalista.
“Você tem que deixar as coisas de lado”, diz ele. “Acho que quanto mais velho você fica, mais fácil é lidar com isso, no sentido de que você simplesmente engole o choro e segue em frente. Você não deixa as coisas se arrastarem como poderiam ter acontecido alguns anos atrás.
Sabe, conviver com pessoas é difícil de qualquer jeito. Quer dizer, com todo mundo. Então você só precisa descobrir o que funciona para cada um. E acho que numa banda, você aprende a hora de deixar as pessoas em paz.
Bruce é incomum, digamos assim. E é provavelmente isso que o torna tão bom. Ele tem uma qualidade incomum na voz. Mas é difícil falar sobre outras pessoas e analisar o que elas são ou o que não são.”
Segundo o baixista, a reintegração de Bruce trouxe um novo começo sólido para o grupo, com o álbum Brave New World (2000) marcando uma virada importante na trajetória da banda. musicradar.com+ 1
Relações pessoais além da música
Harris também ressalta que, mesmo com o relacionamento complexo, há uma base de respeito mútuo. Ele descreve Bruce como “argumentativo, mas incrivelmente talentoso”, e destaca que a diplomacia foi essencial para manter a coesão da banda. musicradar.com
Esse reencontro não foi apenas uma decisão comercial, segundo Harris — mas um ato de confiança e crença no legado do Iron Maiden.

Quando a pessoa é nova, cheio de energia…com certeza fala o que não devia e com o passar do tempo ele vai se avaliando em termos de tudo!!!! Acredito que Bruce evoluiu como pessoa e pensou bem que o Maiden seria a sua volta com grande entusiasmo para os fãs!!!! Época boa foi essa da volta de Bruce, do album Brave New World e Rock in Rio com a gravação do DVD da Brave Tour…foi a melhor fase da banda depois da era blaze!!!! Hoje a idade chegou, os caras já não tem tanta energia e algumas músicas ali parece que foram tirada o pé do acelerador…bons tempos de antigamente, valeu!!!!