William DuVall sobre o Back to the Beginning: “inacreditável”

William DuVall vocalista do Alice in Chains, falou sobre a oportunidade de ter participado do Back to the Beginning do Black Sabbath. Nas redes sociais ele escreveu:

 “Que evento. Uma honra imensa só de estar lá, sem falar em tocar e reconectar-me com tantas pessoas que admiro e que não vejo com a frequência necessária. Agradecimentos infinitos a Sharon Osbourne por nos convidar. Profundo amor e gratidão a todos os fãs incríveis que compareceram e apareceram! Devemos tudo a vocês. Comparecemos em Aston pelos mesmos motivos que vocês — porque também somos fãs!”

Sean Kinney e eu estávamos no camarim do Villa Park nos preparando para subir ao palco e, em certo momento, o DJ, que tocava discos para o público entre as bandas, colocou a música ‘Black Sabbath’ — a primeira música do primeiro álbum deles. Estava tocando alto no sistema de som, reverberando por todo o estádio e pelas paredes do camarim. Olhei para Kinney e nós dois caímos na gargalhada de como ela ainda era incrivelmente pesada. Gravada em 1969, ao vivo no estúdio em um gravador de 8 canais — junto com outras 7 músicas gravadas no mesmo dia por um custo total de £ 600 —, ainda soa como o fim do mundo. Cinquenta e cinco anos depois, em termos de peso, nada a supera.

“Como para muitos de vocês, o Black Sabbath é um marco para mim. Tony Iommi , Geezer Butler e Bill Ward são mestres que pegaram a tradição do blues/jazz e a reescreveram em sua própria linguagem — tão pesada, tão swingada, tão funky. Todos nós falamos dialetos dela. A conversa continua para sempre. E Ozzy Osbourne … a ferocidade, a honestidade, o humor, o AMOR. Ele também é um dos maiores cantores e melodistas de todos os tempos. Eu não acho que ele receba o devido crédito. Mas tente cantar essas músicas algum dia. Eu garanto que todos os cantores naquele show #BackToTheBeginning se sentiram legitimamente intimidados. O amor que Ozzy emana é a principal lição para mim — Sabbath no início dos anos setenta tocando a música mais alta e contundente que já existiu, mas então lá está Ozzy sorrindo, jogando sinais de paz no ar com as duas mãos, gritando ‘NÓS TE AMAMOS’ no microfone. Ele SENTIU a mesma coisa. Eu senti a verdade nisso todas as vezes, assim como você. Sua última apresentação foi uma das coisas mais heróicas que já vi. Todos os músicos ao redor dele — tremendo. Um salve para Zakk Wylde e nosso cara Mike Inez . Que lindo momento de ciclo completo. E Ozzy foi incrível! Apesar de TODOS os desafios, ele ainda era AQUELE cara. A alegria, a dor, a brincadeira, o anseio e a porra da FÚRIA vêm de tão fundo dentro dele que não poderiam ser parados. Uma última vez ele disse: ‘Eu amo todos vocês!’ Como sempre, sentimos a verdade disso em nossas almas. Nós te amamos também, Ozz . Para sempre. Inspirador até o fim.

Aqui estão algumas fotos. Tantas outras fotos que eu gostaria de ter tirado. Não tem como fazer jus à experiência. A noite toda foi inacreditável.”

Além de duas músicas suas, o Alice in Chains tocou o cover do Sabbath “Fairies Wear Boots“.