36 anos sem o lendário Cliff Burton
Cliff Burton é sem dúvidas um dos maiores nomes cravados na história do heavy metal mundial!
Não é preciso citar aqui os motivos que deram ao músico o título de uma das maiores referências do baixo. Seu estilo único e carregado de identidade, o fizeram brilhar de uma forma que seu legado continua até os dias de hoje.
Essa história começa ainda na escola, quando ao lado de Jim Martin e Mike Bordin, ambos, futuramente membros do Faith No More, forma sua primeira banda. Mas foi a partir do Trauma, que Burton começou a realmente se profissionalizar como músico e a ganhar uma visibilidade, chegando assim aos olhos de James Hetfield e Lars Ulrich, que aquela época começavam a formar o Metallica.
Desse encontro em diante, tudo mudou e se transformou. Junto a banda, Cliff lançou três discos, que são considerados grandes obras do thrash metal. “Kill’Em All“, “Ride the Ligthing” e “Master of Puppets“. Esses álbuns renderam grandes turnês em arenas lotadas e o grupo em uma escalada cada vez maior.
Mas como uma das grandes ironias da vida, foi bem no momento do auge que a vida de Cliff Burton foi interrompida precocemente. Com apenas 24 anos, durante uma passagem do Metallica pela Suécia, o ônibus que a banda viajava capotou, saindo da estrada e indo parar em uma ribanceira. Os ocupantes do veículo conseguiram sair dali, menos um deles, o jovem baixista. Cliff foi arremessado para fora do ônibus e em sua voltas acabou caindo em cima do músico, o matando instantaneamente. Segundo relatos da própria banda, um guindaste que puxava o ônibus acabou se soltando, fazendo com que ele ainda caísse uma segunda vez em Burton.
Mesmo com uma passagem breve neste mundo, Cliff Burton marcou a história do metal como poucos fizeram. Seu legado continua sendo carregado mesmo anos depois de sua partida, e diversas homenagens surgem ano após ano, tudo no intuito de sua memória jamais se apagar e o fogo com que empunhava o baixo, continue ardendo.