Resenha: Deathstars – “Everything Destroys You” (2023)
Quase uma década separa “Everything Destroys You” de seu sucessor “The Perfect Cult“, lançado em 2014, e omeço a resenha dizendo que foi este novo registro responsável por me apresentar ao Deathstars, banda sueca de gothic metal industrial, e a primeira impressão que tive foi que Rammstein e Marilyn Manson tiveram um filho, que levou suas características para algo além do metal industrial, com uma dose extra de rock n roll e magia obscura.
Em “Everything Destroys You” podemos sentir uma banda renovada, que gastou todo o tempo que pode produzindo um disco de qualidade e que presta atenção nos pequenos detalhes das músicas, deixando o fã que aguardavam há 9 anos muito satisfeitos.
Das faixas que lembram o Rammstein, a música de abertura “This Is” é talvez a principal, e balanceia bem suas influências, indo do industrial ao gótico em segundos com um refrão simples mas muito bem marcado.
“Midnight Party” te transporta para um clube gótico, com um ritmo mais enérgico e uma linha de teclados que anima qualquer um, assim como “Between Volumes And Voids“.
Minha favorita do álbum desde o início foi “Anti All“, ela tem uma atmosfera sombria, misteriosa, o teclado agora não faz mais o papel animador na música, mas leva ela para um lado mais dramático, assim como a faixa título.
“The Churches Of Oil” volta a animar o álbum, que havia dado uma desacelerada com “An Atomic Prayer“. Com riffs bons, teclados levemente psicodélicos e uma teatralidade de volta ao ar.
Finalizo escrevendo que “Everything Destroys You” é um álbum que vale a pena, para fãs das vertentes mais misteriosas, macabras e fantasiosas do metal. Para os já fãs da banda, não apresenta nada de novo, a banda se manteve no mesmo nível de seus lançamentos anteriores, o que é algo bom e admirável.
O álbum foi lançado mundialmente pela Nuclear Blast Records e está disponível para venda em território nacional via Shinigami Records!
Nota 8