Myles Kennedy promete novo disco solo “baseado em riffs”

Myles Kennedy vem aí com um novo disco solo. Em conversa com a I-Rock 93.5, ele falou um pouco sobre o trabalho e suas temáticas. Ele diz:

“Os dois primeiros discos solo foram, eles eram meio que discos conceituais. O primeiro, ‘Year Of The Tiger’, foi um disco que lidava com a perda do meu pai quando criança. E então o segundo disco, ‘The Ides Of March’, estava lidando com o estado do mundo há cerca de três anos. Mas com este disco, eu queria que fosse uma coleção de músicas e com uma narrativa que mudasse de música para música. Eu realmente gosto disso, porque então, por um lado, havia um punhado de músicas que eu tinha guardadas por alguns anos que simplesmente não tinham um lar e não se encaixavam no enredo. Então eu pensei, ‘Oh, eu posso pegar isso agora e usar isso neste lote de músicas.’ Mas também fez com que… Eu sinto que, por ser mais um disco baseado em riffs, é mais sobre a intensidade da música. Não senti que ele viveu ou morreu tanto pela narrativa da letra. Então, é realmente sobre fazer um riff convincente e uma boa melodia vocal primeiro e depois preencher as lacunas com as palavras. Mas, dito isso, eu nunca ligo. Não sou o cara que é tipo… Eu ouço essas histórias sobre compositores realmente bons que são tipo, ‘Sim, ele sentou em sua caminhonete por 20 minutos antes de ter que cortar o vocal e escrever a letra.’ Eu sou tipo, eu não sou esse cara. Vou ficar obcecado, reescrever e reeditar. Porque eu tenho que saber que se eu vou cantar e vou fazer uma turnê, vou acreditar noite após noite que é honesto. E estou feliz com a cadência e as rimas e não é apenas um monte de hoo ha ha.”

Intitulado, “The Art Of Letting Go”, o terceiro disco solo de Myles Kennedy chega em 11 de outubro. O primeiro single já está disponível.

Marcio Machado

Formado em História pela Universidade Estadual de Minas Gerais. Fundador e editor do Confere Só, que começou como um perfil do instagram em 2020, para em 2022 se expandir para um site. Ouvinte de rock/metal desde os 15 anos, nunca foi suficiente só ouvir aquela música, mas era preciso debater sobre, destrinchar a obra, daí surgiu a vontade de escrever que foi crescendo e chegando a lugares como o Whiplash, Headbangers Brasil, Headbangers News, 80 Minutos, Gaveta de Bagunças e outros, até ter sua própria casa!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *