Tatiana Shmailyuk fala do seu amor pelo Opeth e como eles influenciam o Jinjer

Tatiana Shamayluk, a vocalista do Jinjer, falou em uma entrevista a revista Prog, sobre o seu amor pelo Opeth, e como foi incluenciada pela banda. Ela diz:

“Descobri o Opeth por volta de 2003, quando tinha 16 ou 17 anos. Um amigo meu me deu um CD mix com várias bandas diferentes, e foi quando ouvi Damnation pela primeira vez . Eu me apaixonei e sou uma grande fã desde então.

É meu álbum favorito deles. Oh meu Deus, é tão atmosférico! E a voz de Mikael Åkerfeldt é tão suave – eu nunca tinha ouvido um vocalista de metal masculino cantar tão limpo antes, mas quando ele grita, foi a merda mais profunda que eu já tinha ouvido.

Ele também é um compositor maravilhoso; ele realmente acerta na loteria. Os vocais de Mikael definitivamente me inspiraram a gritar o mais fundo que eu puder, mas eu tento não imitar outros artistas, pois prefiro fazer minhas próprias coisas.

Eu amo todas as músicas do Damnation , mas a que eu mais gosto é Death Whispered A Lullaby [escrita por Steven Wilson ]. Eu tenho arrepios só de falar sobre isso! Eu gosto de ouvir o álbum inteiro, como uma música longa, e era assim que eu costumava ouvi-lo quando estava pintando. Eu costumava fazer essas pinturas muito sombrias e escuras, e a música do Opeth realmente inspirou minha criatividade.

Achei o álbum deles de 2016, Sorceress, muito relaxante também. É um álbum que precisa de tempo para realmente apreciá-lo e entendê-lo. Gosto de ouvi-lo quando vou dormir. Acho muito relaxante – mas sinto falta do rosnado dele!

Descobrir o Opeth foi uma revelação para mim. Na época eu ouvia principalmente nu metal e música alternativa, então através do Opeth eu descobri o metal progressivo. Tool veio depois, depois Anathema, Porcupine Tree e Katatonia. Eu realmente gosto de Soen e Riverside agora também.”

O Jinjer vem ao Brasil este ano em dezembro. Confira os detalhes.

Marcio Machado

Formado em História pela Universidade Estadual de Minas Gerais. Fundador e editor do Confere Só, que começou como um perfil do instagram em 2020, para em 2022 se expandir para um site. Ouvinte de rock/metal desde os 15 anos, nunca foi suficiente só ouvir aquela música, mas era preciso debater sobre, destrinchar a obra, daí surgiu a vontade de escrever que foi crescendo e chegando a lugares como o Whiplash, Headbangers Brasil, Headbangers News, 80 Minutos, Gaveta de Bagunças e outros, até ter sua própria casa!

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