Quem é o Dirty Honey, atração anunciada para o Monsters of Rock

Formada em Los Angeles no final da década de 2010, a Dirty Honey rapidamente se tornou uma das principais apostas do rock moderno. Em um cenário onde o gênero lutava para ocupar novamente espaços no mainstream, o quarteto — liderado pelo carismático vocalista Marc LaBelle — trouxe uma sonoridade que equilibra energia vintage com produção contemporânea, estabelecendo uma identidade que remete tanto a Aerosmith, Led Zeppelin e Guns N’ Roses quanto a bandas mais recentes como Rival Sons.

A banda alcançou notoriedade em 2019, quando seu single “When I’m Gone” fez história ao se tornar a primeira música de uma banda sem gravadora a atingir o topo da Billboard Mainstream Rock Songs. A conquista simbolizou a capacidade do grupo de conquistar espaço apenas pela força da música e pela intensidade de seus shows, abrindo portas para turnês internacionais e convites para abrir shows de gigantes como The Who, Kiss e Guns N’ Roses.


Sonoridade: o reencontro do rock com suas raízes

A Dirty Honey se destaca por uma combinação direta e eficaz: guitarras quentes, grooves carregados de blues, vocais rasgados e refrães com poder de arena. O guitarrista John Notto conduz o lado mais clássico do grupo com riffs marcantes e solos inspirados nos heróis do rock setentista. Já o baixista Justin Smolian e o baterista Corey Coverstone sustentam a cozinha com peso e fluidez, reforçando a musicalidade orgânica que define o conjunto.

Essa abordagem trouxe ao público mais jovem uma porta de entrada para a estética do rock tradicional, ao mesmo tempo em que oferece aos fãs mais antigos a sensação de estar revivendo os tempos áureos do gênero — só que com energia renovada.


Discos e evolução musical

O primeiro EP, Dirty Honey (2019), apresentou ao mundo canções que logo se tornariam favoritas dos fãs, como “Rolling 7s” e “Heartbreaker”, solidificando a proposta sonora da banda.

Em 2021, o grupo lançou seu primeiro álbum completo, Dirty Honey (LP), que recebeu elogios da crítica internacional. O disco reafirmou a essência da banda, mas trouxe maior maturidade nas composições e arranjos.

Com turnês intensas e crescente reconhecimento global, a Dirty Honey voltou ao estúdio para expandir ainda mais suas possibilidades musicais, buscando um equilíbrio entre o rock clássico e elementos modernos de produção, sem abrir mão da espontaneidade que se tornou sua marca registrada.


A força dos palcos

Um dos trunfos da Dirty Honey é sua performance ao vivo. O quarteto entrega shows intensos, precisos e com carisma de sobra — algo que lembra a vitalidade das bandas de rock dos anos 70, quando a energia do palco era o principal cartão de visitas.

Festivais e apresentações em clubes ao redor do mundo ajudaram a banda a construir uma base sólida de fãs. Marc LaBelle, com presença marcante e voz poderosa, tornou-se um dos frontmen mais comentados da nova geração.


Impacto na cena do rock atual

Em um período em que o rock frequentemente disputa espaço com outros gêneros mais dominantes nas paradas, a Dirty Honey surge como uma prova de que o rock não apenas está vivo, como continua evoluindo. A independência da banda, a estética clássica e a aposta na força das canções ajudaram a revitalizar o interesse por guitarras e por uma sonoridade mais orgânica na música mainstream.

Assim, o grupo não só devolve ao rock parte de sua antiga grandiosidade, como também abre caminho para outros artistas que seguirão na trilha do revival do hard rock e do blues rock.


Monsters of Rock

A Dirty Honey representa uma das vozes mais autênticas e vibrantes do rock contemporâneo. Com uma mistura de tradição e modernidade, a banda conquistou não apenas críticos e fãs, mas também um espaço legítimo na história recente do gênero. Seja pelos riffs empolgantes, pelo vocal arrebatador ou pelas performances explosivas, o grupo mostra que ainda há muito o que explorar — e muito o que celebrar — no universo do rock.

E eles sobem ao palco do Monsters of Rock 2026 ao lado de nomes consagrados como o Guns N’ Roses, Lynyrd Skynyrd, Extreme e outros. Os ingressos estão disponíveis aqui.

Marcio Machado

Formado em História pela Universidade Estadual de Minas Gerais. Fundador e editor do Confere Só, que começou como um perfil do instagram em 2020, para em 2022 se expandir para um site. Ouvinte de rock/metal desde os 15 anos, nunca foi suficiente só ouvir aquela música, mas era preciso debater sobre, destrinchar a obra, daí surgiu a vontade de escrever que foi crescendo e chegando a lugares como o Whiplash, Headbangers Brasil, Headbangers News, 80 Minutos, Gaveta de Bagunças e outros, até ter sua própria casa!

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