Alice Cooper sobre a política: “simplesmente odeio”

Alice Cooper falou com a 96.1 KLPX, sobre as camisetas “Alice For President” e se elas ainda estão sendo vendidas em seus shows:

“Ah, sim. Tem todo tipo de coisa assim.

Eu sou extremamente apolítico. Eu só faria isso porque a música foi um sucesso — ‘Elected’ foi um grande sucesso. Era a música favorita de John Lennon, ‘Elected’ era, porque era uma ótima sátira sobre política. Mas você nunca verá nada político no meu show. Eu simplesmente odeio política. Mas em um ano eleitoral, sim, você tem que fazer isso — você tem que fazer a sátira sobre toda a situação.”

Estou lhe dizendo, estamos vivendo em um mundo tão Kurt Vonnegut agora, onde tudo é tão absurdo. Para uma pessoa como eu ou um comediante, é a escrita em si.”

Elaborando sobre como seu show no palco evoluiu, Alice disse:

“É tão engraçado porque costumava ser fácil chocar o público nos anos 70. Agora ninguém está realmente tentando — não estamos realmente tentando chocar o público. Não acho que ninguém seja mais ‘shock rock’, mas esses elementos ainda permanecem no show porque são divertidos de assistir. Ainda é divertido assistir à guilhotina e o fato de você realmente acreditar nisso por causa do que acontece antes disso. Você está realmente preocupado com essa personagem Alice lá em cima, o que acontece. E é disso que eu gosto. Quero que o público se envolva no show. Não fazemos muitos lasers. Não fazemos coisas assim, porque quero que a ênfase esteja no personagem Alice, no que acontece com ele e no que ele está fazendo exatamente. Mas tudo isso acontece durante todas essas músicas que todo mundo conhece — ‘Feed My Frankenstein’ e ‘Poison’ e ‘No More Mr. Nice Guy’ e, claro, ‘School’s Out’ no final.”

Marcio Machado

Formado em História pela Universidade Estadual de Minas Gerais. Fundador e editor do Confere Só, que começou como um perfil do instagram em 2020, para em 2022 se expandir para um site. Ouvinte de rock/metal desde os 15 anos, nunca foi suficiente só ouvir aquela música, mas era preciso debater sobre, destrinchar a obra, daí surgiu a vontade de escrever que foi crescendo e chegando a lugares como o Whiplash, Headbangers Brasil, Headbangers News, 80 Minutos, Gaveta de Bagunças e outros, até ter sua própria casa!

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