Corey Taylor fala sobre álbum de estreia do Korn, “álbuns que mudaram as coisas culturalmente” e elege dez discos favoritos

Corey Taylor, vocalista do Slipknot, falou em uma participação de uma sessão da revista Rolling Stone, sobre quais são os dez discos mais importantes em sua vida. Entre eles, o disco de estreia do Korn, lançado em 1994 foi um dos citado e ele diz:

Eu sinto que as pessoas esqueceram o quão explosivo e comovente o Korn era quando eles entraram em cena. Para mim, eu colocaria isso no mesmo nível de Appetite for Destruction e Nevermind no que diz respeito a álbuns que mudaram as coisas culturalmente. É apenas um daqueles “De onde diabos essa banda veio?” tipo de momentos. Eles eram a porra do pivô para tantas pessoas em suas vidas. Especialmente eu. E até hoje, esse álbum se mantém.

Há uma porra de vantagem nisso como ninguém, e é tão diferente. Você tem a escuridão de “Clown” e “Daddy”. Você tem coisas como “Ball Tongue”, onde você fica tipo “Que porra está acontecendo agora?” É tão louco. Há uma razão pela qual metade do set deles é o primeiro álbum; é porque é uma merda fudida de boa. É foda pra caralho, cara. E eu amo o fato de ser amigo de todos esses caras. Isso me deixa muito feliz. Não sei se algum dia terei coragem de dizer a eles o quão importante foi aquele primeiro álbum. Mas Deus, é muito bom pra caralho

Entre outros discos citados, Corey falou de “Roots” do Pantera e “Far Beyond Driven” do Pantera:

Aquele álbum… Jesus Cristo. Quero dizer, além de Iowa , esse álbum é provavelmente um dos álbuns de som mais denso e pesado que eu já ouvi, do ponto de vista da produção. É tão nojento e ainda assim fodidamente incrível. Quase dá para ouvir o cabelo batendo [ risos ]. E algumas das músicas e riffs são tão brutais que você fica tipo, “Puta merda, cara.” Esse, para mim, é o meu álbum favorito do Sepultura. Quer dizer, eu amo todos os álbuns deles, mas aquele… Provavelmente todo mundo adora, mas para mim, aquele é muito especial porque foi outra evolução. Esse álbum não recebe crédito suficiente pelo quão fodidamente inspirador foi para muitas pessoas e muitos artistas. Então é uma pena.

Sobre o disco do Pantera:

Esse álbum é tão visceral. Eu amei Vulgar Display of Power , e obviamente todo mundo gravita em torno desse só porque tem as músicas famosas, tem o que quer que seja. Mas para mim, Far Beyond Driven foi o primeiro exemplo de como uma produção moderna de metal poderia soar. Era tão grosso e a mistura era um pouco mais raivosa. Para mim, foi a primeira vez que você realmente ouviu o quão pesado eles podiam ir e como eles estavam dispostos a levar aquela merda para casa. E tem minha música favorita do Pantera, que é “Becoming”. Essa música sozinha vence. Quando você pensou que tinha alguma merda resolvida, foda-se. Você Terminou. 

A lista completa com os discos você pode ver no site da Rolling Stone.

Marcio Machado

Formado em História pela Universidade Estadual de Minas Gerais. Fundador e editor do Confere Só, que começou como um perfil do instagram em 2020, para em 2022 se expandir para um site. Ouvinte de rock/metal desde os 15 anos, nunca foi suficiente só ouvir aquela música, mas era preciso debater sobre, destrinchar a obra, daí surgiu a vontade de escrever que foi crescendo e chegando a lugares como o Whiplash, Headbangers Brasil, Headbangers News, 80 Minutos, Gaveta de Bagunças e outros, até ter sua própria casa!

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