Donald Tardy do Obituary defende produção de “… Justice…” do Metallica

O baterista do Obituary, Donald Tardy , foi recentemente entrevistado no “Speak N’ Destroy” , um podcast com foco no Metallica, apresentado pelo jornalista e fã da banda, Ryan J. Downey. Na entrevista, ele falou sobre o clássico álbum do Metallica, “…And Justice For All”, de 1988, e as críticas que o disco recebeu por sua mixagem estranha e baixo quase inaudível, Donald disse:

“Quando há conversas com meus amigos… Todos nós concordamos que as músicas são matadoras, você não pode negar essas músicas. Eu gosto da produção da bateria, e alguns dos meus amigos absolutamente odeiam isto. E há algo estranho nisso; faz você se sentir como se tivesse acabado de sair de uma piscina e seus ouvidos estão um pouco desligados. E eu entendo isso. Mas talvez porque eu tenha amado o álbum, talvez porque eu tenha amado a bateria nele, e talvez porque se encaixasse na produção das guitarras e outras coisas, eu apenas pensei que era matador. Eu não tive problema com aquilo.

Eu não sou um cara para discutir com os amigos de novo e de novo, noite após noite sobre a produção. Confie em mim – eu ouvi as críticas de nossas produções ao longo dos anos. Você pode discordar ou concordar, ou concordar em discordar. Mas eu gostei. E é engraçado que algumas pessoas apenas pensaram que era uma produção ruim . Foi um produção diferente , mas não há nada de ruim nisso.”

Embora “… And Justice For All” seja considerado um dos clássicos do Metallica, ele foi criticado diversas vezes principalmente pela falta de qualquer baixo no disco. A forma de tocar de Jason Newsted está praticamente enterrada na mixagem – e muitos fãs acham que o baterista Lars Ulrich , que tinha ideias muito específicas de como queria que sua bateria soasse, é o culpado.

Marcio Machado

Formado em História pela Universidade Estadual de Minas Gerais. Fundador e editor do Confere Só, que começou como um perfil do instagram em 2020, para em 2022 se expandir para um site. Ouvinte de rock/metal desde os 15 anos, nunca foi suficiente só ouvir aquela música, mas era preciso debater sobre, destrinchar a obra, daí surgiu a vontade de escrever que foi crescendo e chegando a lugares como o Whiplash, Headbangers Brasil, Headbangers News, 80 Minutos, Gaveta de Bagunças e outros, até ter sua própria casa!

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