Edu Falaschi revela músicas do Angra que ele não consegue cantar
Edu Falaschi falou com o Nordecast, onde ele revelou músicas do Angra que ele não consegue cantar. Ele disse, ao falar sobre cantar com Tarja Turunen, ex vocalitsa do Nightwish:
“Cara, a Tarja é muito legal, uma pessoa muito, muito bacana e canta muito, né? E é uma diva! Então, cara, foi assim… eu fiquei feliz de estar com ela no palco. Porque ela é, cara, super carismática, tem uma carreira incrível! E então, foi uma honra! Toda vez que eu cantei com ela… duas ou três vezes, não lembro! No show dela, que acho que eu cantei “Fantasma da Ópera” com ela. E ela no Rock in Rio, com o show que eu fiz com Angra lá. E aí ela… meu, sensacional. Grande cantora, uma pessoa muito, muito boa. Ela canta metal, rock, com voz de ópera, né? Meu, canta muito.”
Edu ainda revelou sobre a banda que mais o marcou em sua trajetória:
“A banda que mais me marcou, que eu dividi… cara, eu não cheguei a dividir o palco, né? Mas eu, ah, vamos dizer, viajei junto, toquei em festivais e tal, foi o Iron Maiden. Que a gente tocou junto numa turnê. E o Dio, que a gente tocou no Japão, no mesmo festival. Que aí eu dividi o palco, entre aspas, porque eu fiquei no palco assistindo. Eu pedi pra produção: ‘Posso ficar aqui assistindo?’ Aí os caras: ‘Claro.’ Aí fiquei no palco assistindo. Meu, lenda, assim. Pena que já faleceu, mas o cara era muito bonzinho. Cara, pensa num cara gente boa, assim, sabe? Fiquei feliz para caramba de conhecer. Putz, o cara me levou pro camarim, ficamos conversando. Cara, muito legal, bem bonzinho mesmo, bem diferente de outros artistas que eu conhecia. Eu tive outras decepções com artistas grandes, assim, mas o cara era carinhoso, tá ligado? Eu tava ali como fãzoca! Então, tava tipo: ‘Mano, tipo, delirando assistindo show, chorando,’ né? Foi foda.”
Na sequência, Edu falou sobre se existe alguma música do Angra que ele não canta. Ele diz:
“Cara, tem, tem várias, né? Não tem nada que eu fale: ‘Não, não gosto,’ porque as músicas do Angra são todas muito boas. Agora, existem aquelas que eu não consigo, que de fato não tem condição de eu cantar. Que é a “Wuthering Heights”, que é aquele da Kate Bush. E é impossível cantar aquilo lá. É difícil aquela música, né? Cara, eu acho que “Stand Away” também não consigo cantar, não tem como, é muito alto. A “Carry On” já é um limite. Já tem notas que eu não faço mesmo, né? Ao vivo, respeito meus limites. Mas eu faço a música, normal, sim, agora mudando uma melodia ou outra, tal. Agora, tem outras músicas do Andre que simplesmente, não tem como cantar, impossível. Era mais ele mesmo, né? Só… lembro que até ele mesmo uma vez comentou e tal, que até para ele era difícil cantar aquelas músicas! Que eram coisas muito… nunca vi um registro do “Wuthering Heights” do Andre que seja assim, perfeito. Todas ele bate meio na trave, assim, porque era muito difícil, é muito difícil mesmo. Então, eu nem me arrisco! Eu sei dos meus limites e não tenho problema em assumir e falar: ‘Cara, isso eu não consigo cantar.’ É melhor do que cantar feio, desafinado. Tem coisa do Andre que não dá, não tem como.
Questão de tem coisa, não só do Andre, mas tem outras músicas de outras bandas que você fala: ‘Não, isso não consigo cantar, não tem como. É outro estilo de voz, é outro, né, não tem minha pegada, então não dá.'”