Resenha: Ghost – “Phantomine” (2023)
Por Eladia Natali
Tobias Forge, a mente criativa e o homem por trás dos trajes chamativos desde seu início como Papa Emeritus e até hoje como Papa Emeritus IV, têm influências de vários artistas e bandas clássicas como: Iron Maiden, Blue Öyster Cult, Mercyful Fate, Abba, Candlemass, entre outras. Com isto, os Eps do Ghost vem se mostrando cada vez melhores ao passar do tempo, desde “If you have Ghost” (2013) que possui versões de Abba, Depeche Mode, entre outros, seguido de “Popestar” (2016) com versões de Eurithmics e Echo and the Bunnymen até o mais recente, lançado agora em Maio de 2023 chamado “Phantomime” que conta com 5 faixas:
“Se no Evil” (Television) “Jesus know me” (Genesis) “Hanging Around” (The Stranglers) que para quem não conhece, chega a parecer uma de suas composições autorais. Para o final ficaram as duas canções mais conhecidas: “Phantom of the Opera (Iron Maiden), uma das melhores músicas desta banda lendária britânica, dividiu opiniões, até mesmo uma polêmica “crítica” de Paul Di’Anno, ex vocalista do Iron, porém, esclarecida logo após, ele reconheceu o bom trabalho da banda sobre a versão que originalmente é cantada por ele, dizendo ainda que não estava num bom dia quando escutou pela primeira vez. Bom, eu como fã das duas bandas, achei incrível essa versão.
A última música é a “We don´t need another Hero” da agora saudosa Tina Turner. Apesar de ser um hit conhecido há décadas, desde que foi música tema de “Além da Cúpula do Trovão” (1985) terceiro filme da trilogia “Mad Max”, podemos dizer que ficou muito boa, tanto a interpretação de Thobias quanto o instrumental, que acabou virando um tributo à Tina Turner, que faleceu no final de Maio de 2023, poucos dias após o lançamento do EP.
É aguardada em breve uma visita do Ghost em terras brasileiras em meados de setembro desse ano, mais precisamente dias 20 e 21 de setembro.
Ghost ao decorrer dos anos, vem mostrando ser realmente um dos nomes fortes da atualidade, mesmo dividindo opiniões, eles seguem provando que o sonho não acabou e sempre é hora de se inspirar e criar, ou recriar!
NOTA:8