Jairo Guedz explica porque não participou das regravações do Sepultura com os Cavalera

Max e Iggor Cavalera vem regravando diversos materiais do Sepultura, lançando “Schizophrenia”.

Anteriormente, “Bestial Devastation” e “Morbid Visions” também receberam releituras e originalmente, o registro contou com Jairo Guedz na guitarra e muitos se perguntaram o porque dele não participar das novas versões.

Em conversa com a Metal Remains, ele foi abordado sobre o assunto e respondeu:

 “Talvez porque… Talvez duas coisas. Por causa da minha banda, The Troops of Doom, talvez eles não quisessem misturar as coisas e fazer algo comigo na época. Não sei. E também os mercados, também os negócios – o mercado queria fazer isso, as pessoas querem ver isso, mas talvez não seja bom para os negócios – você tem que pagar para eu ir a um estúdio e tudo mais, ou talvez viajar para Phoenix e gravar com os caras, então pode ser caro. Então talvez eles queiram fazer algo com um orçamento baixo e ver o que acontece. E eu acho que foi muito bom porque agora eles acabaram de lançar também o álbum ‘Schizophrenia’, e eu acho que esse é melhor que o outro para mim. É mais audível, eu acho.”

Sobre a turnê de despedida que o Sepultura vem fazendo, Jairo disse:

“Bem, fiquei muito triste com isso, na verdade. Como fã, acho que eles têm muitas coisas para fazer e dar aos fãs e às pessoas. Mas eu entendo o Andreas, e acho que na verdade é mais uma decisão do próprio Andreas, porque ele está um pouco cansado de tudo. A mãe dele e isso e aquilo, e ele trabalha muito, então eu entendo que ele quer ficar mais com os filhos e com a nova namorada e não ficar na estrada o tempo todo. As maiores bandas do mundo, e sou um grande fã dos dois últimos álbuns, por exemplo – ‘Quadra’, para mim, é um grande álbum, sim, é incrível. Mas eu entendo isso eu estava conversando com Andreas e Paulo no Summer Breeze, nos bastidores do Summer Breeze, e estávamos conversando, e posso ver que eles precisam desse tipo de férias. Você pode ver que eles estão muito cansados ​​– como homens, como homens de família e tudo mais. Então isso não é bom para nós, mas é necessário. E estávamos conversando sobre isso — talvez façamos uma grande festa no final dessa turnê; eu, Max , Igor e a galera da formação atual também. É possível acontecer no último show.”