Jay Jay French viu AC/DC com Axl Rose só para “ter certeza que era ruim”

Anos atrás, o AC/DC se viu sem o seu vocalista, Brian Johnson, e recrutou na ocasião, Axl Rose para o posto.

Jay Jay French, guitarrista do Twisted Sister, conversou com Dean Delray, disse que só foi conferir essa formação da banda para confirmar que “era ruim”. Ele comparou a situação com o Van Halen quando teve Sammy Hagar como vocal:

“Bem, pense em quão sortudo o Van Halen teve em ter Hager, e quão sortudo o AC/DC teve em ter Brian Johnson. Quer dizer, fale sobre um raio em uma garrafa. Você o pega uma vez, e já está à frente do jogo por 1.000.000%. Pegá-lo duas vezes? É como ganhar na loteria duas vezes. Como você faz isso? Tipo, como Hager entra e cria esse mundo para eles, que era ainda maior, de certa forma, do que David Lee Roth, sabe?”

Brian Johnson subiu no palco conosco na Inglaterra, e fez ‘Whole Lotta Rosie’ conosco… Não tocávamos a música desde 82. Subiu no palco e arrasou. Arrasou. E Brian saiu do palco e me disse: ‘Jay Jay, essa foi a melhor reação do público que já ouvi.’ E eu olhei para Brian e disse: ‘Brian, obrigado, mas você está falando merda pra caramba [risos]. Você está na frente de um dos maiores fãs do planeta Terra, tenho certeza de que você teve exatamente a mesma reação, mas eu aprecio isso.”

Então ele fala sobre Axl assumir os vocais da banda e como ele foi refutado em suas colocações:

“Acho que vi um clipe aqui e ali, porque queria ver o quão ruim ele estava, certo? E ele parecia tão diferente, engraçado onde estava, mas ele estava detonando. Aqui está o ponto. Havia pessoas que estavam rindo sobre a ideia dele substituir Johnson, e então as pessoas viram e disseram, ‘Uau, ele conseguiu!’ Apesar de todos os pessimistas e especialistas em mídia social que menosprezam tudo no mundo, ele realmente conseguiu.”

Marcio Machado

Formado em História pela Universidade Estadual de Minas Gerais. Fundador e editor do Confere Só, que começou como um perfil do instagram em 2020, para em 2022 se expandir para um site. Ouvinte de rock/metal desde os 15 anos, nunca foi suficiente só ouvir aquela música, mas era preciso debater sobre, destrinchar a obra, daí surgiu a vontade de escrever que foi crescendo e chegando a lugares como o Whiplash, Headbangers Brasil, Headbangers News, 80 Minutos, Gaveta de Bagunças e outros, até ter sua própria casa!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *