John Douglas diz que “não estava pronto” para shows com o Aerosmith

Desde que o Aerosmith voltou as atividades recentemente para sua turnê de despedida, os fãs não puderam contar com o baterista Joey Kramer em seu posto, sendo substituído por John Douglas.

Desde 2019 o músico vem assumindo as baquetas da banda, mas ele revelou em uma nova entrevista ao podcast Jeremy White Show, que ele não estava totalmente pronto para o que viria acontecer. Ele diz:

“Nunca entro em um trabalho desses pensando que isso vai acontecer. Então eu não aprendo o programa de propósito nem nada. Agora, a natureza do show é que você fica sentado observando. E eu sou baterista primeiro, então foi por osmose que aprendi o show sem realmente ter a intenção de aprender o show.

Tocar é um animal totalmente diferente, tocar junto com um disco ou bater no volante uma música no rádio que já ouvimos um milhão de vezes. É uma coisa diferente quando você está no comando de uma banda – qualquer banda, mas uma banda como o Aerosmith, com certeza é diferente. Então, eu não estava nem um pouco preparado, mas de alguma forma consegui sobreviver e sobrevivi para contar sobre isso.”

Mas Douglas entende seu papel na banda e o legado de Kramer, e afirma:

Joey Kramer ainda é o baterista do Aerosmith. Foi e sempre será”.

Quanto ao que ele está fazendo no palco, ele acrescenta:

“Essas partes que Joey escreveu e tocou são icônicas. Há lugares onde vou injetar um pouco de mim, mas não em lugares críticos como ‘Love in an Elevator’ ou tantas músicas onde para mim é tipo, bem, isso é o preenchimento. Esse é o preenchimento que deveria estar lá. É esse que está aí. Como fã, se estou sentado na plateia, é isso que quero ouvir.”

A turnê “Peace Out” do Aerosmith recomeça no próximo mês, com uma nova etapa começando em 11 de outubro em Tampa, Flórida.

Marcio Machado

Formado em História pela Universidade Estadual de Minas Gerais. Fundador e editor do Confere Só, que começou como um perfil do instagram em 2020, para em 2022 se expandir para um site. Ouvinte de rock/metal desde os 15 anos, nunca foi suficiente só ouvir aquela música, mas era preciso debater sobre, destrinchar a obra, daí surgiu a vontade de escrever que foi crescendo e chegando a lugares como o Whiplash, Headbangers Brasil, Headbangers News, 80 Minutos, Gaveta de Bagunças e outros, até ter sua própria casa!

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