K.K. Downing não tem “nada alem de respeito” por Richie Faulkner

Em um conversa com o Metal Talk, o ex guitarrista do Judas Priest, K.K. Downing, falou sobre como foi tocar ao lado de seu substituto, Richie Faulkner, durante a cerimônia no Rock And Roll Hall of Fame. Ele comenta:

“Sim, consegui bater um papo com ele, dividimos o palco e até tocamos juntos. Poderia ter sido estranho, mas não foi. Eu não tenho nada além de respeito por ele, e sei que ele está trabalhando em outros projetos fora do Priest , e desejo-lhe boa sorte. Os únicos momentos potencialmente estranhos foram porque gosto de muito espaço e sempre corri pelo palco, e tínhamos que evitar um ao outro.”

Em uma recente entrevista, Faulkner comentou sobre a tarefa de estar na banda substituindo um membro original:

 “Eu toquei em uma banda cover em Londres e em todo o Reino Unido. E as músicas do Judas Priest eram a dieta básica de um show na guitarra de rock. Você tinha que conhecer o Judas, o Deep Purple e o Iron Maiden, e todas aquelas músicas se você quiser tocar regularmente. Então eu estava intimamente familiarizado com o material da banda – nunca havia conhecido, eles antes. Eu conhecia um de seus ex-bateristas, Les Binks . E recebi um telefonema da gerência um dia. Eu estava de folga… Você conhece o ‘Cachinhos Dourados e os Três Ursos’ onde o mingau é perfeito; Eu não era um cara completamente novo onde eu iria ficar com medo do palco, mas eu não tinha estado no quarteirão nos últimos 10 anos onde eu teria uma lista de exigências. Eu estava bem no meio.”

Sobre como sua adição ao Priest provou ser uma transição tão perfeita, Faulkner disse: “Acho que metade disso era do tamanho dele. Você meio que é levado pela onda dele. Você percebe o quanto isso significa para tanto pessoas ao redor do mundo. Acho que estava pronto para o desafio. Conheço o dever de ser o guitarrista de uma banda tão significativa.”

Marcio Machado

Formado em História pela Universidade Estadual de Minas Gerais. Fundador e editor do Confere Só, que começou como um perfil do instagram em 2020, para em 2022 se expandir para um site. Ouvinte de rock/metal desde os 15 anos, nunca foi suficiente só ouvir aquela música, mas era preciso debater sobre, destrinchar a obra, daí surgiu a vontade de escrever que foi crescendo e chegando a lugares como o Whiplash, Headbangers Brasil, Headbangers News, 80 Minutos, Gaveta de Bagunças e outros, até ter sua própria casa!

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