Kerry King pergunta se pessoas já tiveram “perspectiva diferentes de sua fé” e questiona “já pensou em todos os pregadores que são presos por acariciar meninos?”

Kerry King conversou com o Moshpit Passion, onde ele foi questionado sobre o que ele pensa sobre o aumento de letras nos últimos tempo falando sobre religião e crenças atualmente. Ele diz:

 “Acho que as pessoas ficaram insensíveis ao longo das décadas, porque quando nos assumimos, era muito mais tabu do que é agora. E acho que o que faço é mais como apenas colocar opiniões na mesa.

Acho que muitas pessoas simplesmente nascem com suas crenças – elas vêm de seus pais, amigos, o que quer que seja. E eu não acredito em Deus ou no diabo – não acredito em nada; sou ateu – mas gosto de colocar opções na mesa para aquelas pessoas que podem nunca questionar o que acreditam ou por que acreditam. Não me importo se você acredita em Deus – bom para você; essa é uma boa história – mas eu gosto de jogar coisas na mesa e dizer: ‘Ei, você já pensou em uma perspectiva diferente? Você já pensou em todos os pregadores que são presos por acariciar meninos?’ Este mundo não é perfeito, então eu simplesmente coloco as coisas na mesa e espero que as pessoas pensem sobre suas próprias vidas e descubram as coisas por si mesmas.”

É por isso que, em primeiro lugar, sempre digo que sou ateu. Não acredito em nada disso. Mas não me importo de escrever sobre isso. Gosto de pensar em minhas músicas como mini roteiros que fornecem imagens em sua mente e fazem você pensar nas coisas, como se estivesse assistindo a um filme em sua cabeça. Talvez algum dia alguém invente um filme baseado em um conto de Kerry King.”

Kerry King lançou na última sexta feira o primeiro disco da sua banda solo, e a resenha você pode conferir aqui.

Marcio Machado

Formado em História pela Universidade Estadual de Minas Gerais. Fundador e editor do Confere Só, que começou como um perfil do instagram em 2020, para em 2022 se expandir para um site. Ouvinte de rock/metal desde os 15 anos, nunca foi suficiente só ouvir aquela música, mas era preciso debater sobre, destrinchar a obra, daí surgiu a vontade de escrever que foi crescendo e chegando a lugares como o Whiplash, Headbangers Brasil, Headbangers News, 80 Minutos, Gaveta de Bagunças e outros, até ter sua própria casa!

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