Mark Tremonti dá inusitado conselho a novos guitarristas

Mark Tremonti, guitarrista do Creed e do Alter Bridge, conversou com a Guitar Player, onde ele deu um inusitado conselho a novos guitarristas. Ele diz:

“Acho que improvisar é a melhor forma de se aquecer. Quando estou tocando sem me esforçar muito, tudo parece se encaixar – meu bending, meu vibrato, meu sentimento. É pura música. Quase penso nisso como se estivesse tocando algo para minha avó. Não estou tentando me exibir e impressionar um monte de caras com a rapidez com que posso destruir; Estou apenas deixando minha mente livre enquanto toco belas melodias.”

Ele completa:

“Para mim, um dos aspectos mais inspiradores de tocar guitarra é explorar afinações alternativas. Porém, quando comecei a usar um Drop D, tudo mudou para mim. Eu adorava o som que conseguia quando tocava ritmo. Eu tocava acordes poderosos e silenciava com a palma da mão. Que som incrível! Isso me fez pensar: e se aquela corda G agora fizesse parte daquele grande acorde poderoso? E se a corda B agora fizesse parte desse acorde? E se a corda E… Então agora uma das minhas afinações favoritas é Open D5. Eu mostrei essa sintonia para muitas pessoas ao longo dos anos, e isso realmente abre seus ouvidos quando ouvem.”

Mark também falou sobre a importância de se ter um bom baterista na evolução como guitarrista:

“Estou muito mimado por ter tocado com Scott Phillips por tantos anos. Ele tem uma das melhores batidas que já ouvi. Quando toco com ele, é como colocar uma luva de beisebol surrada – parece natural. Temos uma química que nunca experimentei com outro baterista. Eu realmente nunca preciso me preocupar com o que ele vai fazer. Ele está sempre carregando o peso da música, o que me permite relaxar e dar o meu melhor.”

A entrevista completa pode ser vista aqui.

Marcio Machado

Formado em História pela Universidade Estadual de Minas Gerais. Fundador e editor do Confere Só, que começou como um perfil do instagram em 2020, para em 2022 se expandir para um site. Ouvinte de rock/metal desde os 15 anos, nunca foi suficiente só ouvir aquela música, mas era preciso debater sobre, destrinchar a obra, daí surgiu a vontade de escrever que foi crescendo e chegando a lugares como o Whiplash, Headbangers Brasil, Headbangers News, 80 Minutos, Gaveta de Bagunças e outros, até ter sua própria casa!

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