O conselho de Tom Morello a novos guitarristas: “toque em timbres ruins”

Tom Morello conversou com a Classic Rock, onde ele falou sobre como começou a tocar guitarra e seus ideiais mudaram ao longo do tempo. Ele diz:

“Durante anos tentei encontrar esse timbre mágico que estava na minha cabeça e nunca consegui. Eu finalmente desisti e apenas toquei com o timbre ruim que eu tinha e disse: ‘Nunca mais vou me preocupar com isso em nenhum outro dia da minha vida, só vou fazer uma música que soe bem com o timbre que tenho. ‘ e isso acabou sendo Rage Against The Machine.”

Morello começou a tocar guitarra com 17 anos, muitos anos antes do Rage Against the Machine tomar forma, e ele relembra um conselho que recebeu de um guitarrista mais velho:

“Esse foi um conselho que me foi dado por um guitarrista mais avançado no ensino médio e eu tomei isso como um roteiro bíblico. Comecei a tocar guitarra tarde, aos 17 anos, e fiz disso o meu mantra. Pratiquei todos os dias pelo menos uma hora e percebi que a maré da minha habilidade estava aumentando por causa disso, então disse: “E se eu fizer isso duas horas por dia?”. E então eu pensei, ‘Oh meu Deus’, foi exponencial. Eventualmente, eram oito horas por dia, todos os dias, sem falta. Eu estava cursando um diploma com distinção em uma universidade da Ivy League. Eu estava no período de quatro horas por dia naquela época. Eu terminava de estudar à 1h, praticava até as 5h todos os dias. Isso não significa 4h58, foi uma dedicação e um compromisso com uma meta que você pode extrapolar. Você pode fazer isso em qualquer empreendimento e obter resultados reais. Mesmo se você começar tarde.”

Tom Morello teve experiência em diversas bandas de renome além do RATM, como o Audioslave, ao lado de Chris Cornell, e o Prophets of Rage, onde esteve ao lado da lenda do rap, Cypress Hill.

Marcio Machado

Formado em História pela Universidade Estadual de Minas Gerais. Fundador e editor do Confere Só, que começou como um perfil do instagram em 2020, para em 2022 se expandir para um site. Ouvinte de rock/metal desde os 15 anos, nunca foi suficiente só ouvir aquela música, mas era preciso debater sobre, destrinchar a obra, daí surgiu a vontade de escrever que foi crescendo e chegando a lugares como o Whiplash, Headbangers Brasil, Headbangers News, 80 Minutos, Gaveta de Bagunças e outros, até ter sua própria casa!

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