O que impressionou Jerry Cantrell em seus fãs da América do Sul

No ano passado, Jerry Cantrell esteve na América do Sul pela primeira vez com a sua turnê solo, incluindo uma passagem pelo Brasil em show único em São Paulo (leia resenha aqui). Durante uma recente entrevista, o guitarrista e cantor do Alice in Chains falou sobre algo que o impressionou nos fãs latinos. Ele diz:

“Estávamos na América do Sul um ou dois dias depois do lançamento, e fiquei impressionado. Como estamos tão interconectados, tudo acontece em todos os lugares ao mesmo tempo, mas isso foi bom, porque eu estava tocando uma boa parte do novo disco, e o público estava cantando todas as letras, então eles já sabiam. Foi incrível, e isso é legal. Você espera que esteja seguindo em frente. Eu gosto do desafio de “posso fazer isso de novo?”

Sobre tocar músicas do Alice in Chains nos shows, Cantrell diz:

“Olha, todos os artistas tocam as músicas que compuseram ao longo da carreira, e eu tive uma carreira bem longa no Alice, e algumas dessas músicas são muito divertidas de tocar em um lugar diferente e com um grupo diferente. É sempre muito divertido levar para casa e tocar com os caras também. Você espera ter algumas músicas por disco que sejam realmente de destaque, e eu tive a sorte de ter algumas boas músicas dessas músicas, e essas são as músicas que as pessoas querem ouvir e eu também gosto de tocar. Mexa com um repertório de vez em quando e mude, algumas músicas aqui e ali. Mas você também está tentando fazer um bom show completo, um show poderoso, então há certas músicas que você provavelmente deveria tocar para as pessoas, porque elas esperam que você as toque.”

Jerry Cantrell segue a turnê de “I Want Blood“, o seu último disco solo.

Foto: Marcio Machado

Marcio Machado

Formado em História pela Universidade Estadual de Minas Gerais. Fundador e editor do Confere Só, que começou como um perfil do instagram em 2020, para em 2022 se expandir para um site. Ouvinte de rock/metal desde os 15 anos, nunca foi suficiente só ouvir aquela música, mas era preciso debater sobre, destrinchar a obra, daí surgiu a vontade de escrever que foi crescendo e chegando a lugares como o Whiplash, Headbangers Brasil, Headbangers News, 80 Minutos, Gaveta de Bagunças e outros, até ter sua própria casa!

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