Ozzy Osbourne diz que Tony Iommi e Ronnie James Dio não tem carisma

Ozzy Osbourne experimentava o auge do sucesso de sua carreira solo nos anos 80, quando ele foi acompanhado pela revista Smash Hits, onde ele foi acompanhado pelo jornalista Hibbert, e o fotógrafo Andy Catlin no fim de sua turnê pelo Japão, e conversando com o Madman, ele comentou sobre o fato de ser alguém da sua popularidade na época, e acabou resvalando em outros nomes do metal, ao dizer:

“É divertido entreter as pessoas. Eu não sou um cantor. Há um milhão de cantores melhores do que eu. Ronnie James Dio é um cantor muito melhor do que eu, mas ele não tem carisma. Dois sinais do Diabo e acabou com ele. É como ver o gelo derreter. Tony Lommi não tem carisma – é como assistir a um poste de luz com uma guitarra. Eu tenho CARISMA e você não pode tirar isso de mim.”

O mau humor de Ozzy se deu devido ao fato de um processo que ele recebeu um processo dos pais de John McCollum, que morreu por suicídio em outubro de 1984, supostamente depois de ouvir a música “Suicide Solution“.Ozzy comentou:

“O fato é que havia um garoto que estava muito doente – aquele pobre garoto estava bem doente antes mesmo de ouvir um disco de Ozzy Osbourne. Eu realmente sinto muito pelos pais e pela criança. Mas eu também sou pai e se meu filho se trancasse no quarto o tempo todo e agisse de maneira anormal, eu ficaria angustiado e, como pai, eu tentaria descobrir qual era o problema e me certificaria de que ele tivesse ajuda profissional de um psiquiatra ou algo assim. Mas eles estão apenas tentando passar a responsabilidade para outra pessoa – eu!

É um absurdo me culpar. O pobre garoto deu um tiro na cabeça com a arma do pai. Em vez de me processar, por que não processam as pessoas que venderam a arma?”

A entrevista foi relembrada pela Metal Hammer.

Marcio Machado

Formado em História pela Universidade Estadual de Minas Gerais. Fundador e editor do Confere Só, que começou como um perfil do instagram em 2020, para em 2022 se expandir para um site. Ouvinte de rock/metal desde os 15 anos, nunca foi suficiente só ouvir aquela música, mas era preciso debater sobre, destrinchar a obra, daí surgiu a vontade de escrever que foi crescendo e chegando a lugares como o Whiplash, Headbangers Brasil, Headbangers News, 80 Minutos, Gaveta de Bagunças e outros, até ter sua própria casa!

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