Ozzy Osbourne sobre o disco “Reunion”: “como fazer um cocô musical gigante”
Os anos 90 foram uma monta russa cheia de altos e baixos, idas e vindas, para o Black Sabbath, principalmente pelo fato dos discos lançados na era Tony Martin, que não passaram de resultados mornos com o público.
A era foi carimbada com o fracasso experimental em “Forbbiden”, que misturava coisas em nada tinham a ver com a identidade do Sabbath.
Com os péssimos resultados do lançamento, uma volta da formação clássica foi realizada, culminando no disco “Reunion”.
Em entrevista ao escritor Martin Popoff, para o livro “Black Sabbath – Bor Again“, Ozzy Osbourne falou sobre o registro. Ele diz:
“Só posso falar por mim, mas tenho vemos muito tempo para ouvi-lo durante as últimas semanas, e é um bom disco. O objetivo, na minha opinião, é que ficamos afastados por tanto tempo, que a única forma disso dar certo seria de fizéssemos para valer. Fizemos uma turnê no ano passado, mas poderia muito bem ter sido outra porra de banda. Porque, na minha opinião, o Black Sabbath é Bill Ward, Ozzy Osbourne, Tony Iommi e Geezer Butler. É só. Eu poderia ter o Ginger Baker na bateria e não seria o Black Sabbath, eu poderia ter o Phil Collins na bateria e não seria o Black Sabbath. Então, a atmosfera e a emoção não estavam lá. Quando concordamos em fazer os shows em Birmingham, já tínhamos oscilado tanto, que apenas decidimos gravar tudo e ver o que aconteceria. Não sabíamos o que ia sair disso, mas funcionou, e acabou sendo melhor do que todos esperavam. Todo mundo estava tão contispardo para tocar as músicas depois de tanto tempo parado, era como cagar um cocô musical gigante.”
” Reunion” foi um pequeno passo para o que viria no futuro, com o disco “13”, e a então última turn do Black Sabbath.