Resenha: Rage Behind – “Eminence or Disgrace” (2023)
Em meio ao cenário musical, surge uma nova força da França, o Rage Behind. Mais uma banda com seus integrantes cobertos por máscaras e que fazem uma mistura bruta de thrash e metalcore. Seu álbum de estreia, “Eminence Or Disgrace“, lançado pela Atomic Fire Records e vindo ao Brasil pela Shinigami Records, e é belo tapa na cara dos ouvintes, repleto de energia e agressividade.
Logo na faixa de abertura, o título do álbum, somos imersos em um mundo de riffs thrash e gritos ásperos que nos fazem querer gritar “No Surrender” junto com a banda. É evidente que o Rage Behind não está para brincadeira e está determinado a deixar sua marca no cenário musical.
Enquanto ouvimos o álbum, é difícil não perceber as influências do thrash metal clássico, com nuances de bandas como Slayer e Exodus. No entanto, o Rage Behind dá um toque moderno a esse estilo, empurrando os limites do metal extremo com sua abordagem vigorosa e intensa. O vocalista Vitali Lukas lidera o ataque com seus gritos poderosos, tornando cada faixa uma experiência intensa e cativante.
Faixas como ‘Season Of Blood‘ e ‘Hourglass And Revenge‘ são verdadeiros destaques, com refrões que ficam gravados na mente do ouvinte. No entanto, mesmo com momentos surpreendentes, como o scratch em ‘Eye For And Eye‘ e o ataque rápido em ‘The Blind‘, o álbum às vezes pode parecer um tanto previsível.
Apesar disso, “Eminence Or Disgrace” é uma prova do talento e da habilidade do Rage Behind. Embora talvez falte um pouco de variedade emocional ao longo do álbum, a energia e a qualidade dos riffs garantem uma experiência auditiva empolgante do início ao fim.
Para os fãs de metal moderno e frenético, “Eminence Or Disgrace” é uma escolha sólida. O Rage Behind pode não reinventar o gênero, mas eles certamente o dominam com maestria.
NOTA: 7