Resenha: Stratosphere Project – “Dimensional Convergence” (2023)

Em outros momentos já falei isso, e tomo a liberdade de me parafrasear: O Brasil é um grande berço de bandas do power metal!

É inegável como temos um leque infinito de nomes que não devem nada a outras gringa, e até mesmo passam a qualidade deles.

O Stratosphere Project é uma dessas e lançou no ano passado, “Dimensional Convergence”, um grande registro do estilo e que mostra um grande poder de fogo que o coletivo mostra. São mais de 20 músicos que passam por ali durante a meia hora de música entregue.

A abertura em “Entangled Minds”, já traz todos os elementos  do estilo, e abre portas para a pesada “Tesseract Dreams”, que é uma escolha certeira em servir de cartão de visita ao trabalho. “The Observer’s Gaze” flerta com teclados climáticos e que preenchem o espaço. “Quantum of Flex” traz riffs mais pesados e dinâmicos, trazendo marca registrada no álbum!

O projeto é encabeçado pela mente criativa de Flávio Brandão, que tira os limites do jogo e colocam o disco em um nível técnico alto e que põe a qualidade nacional imprimida e mostra a qualidade que o Brasil tem e é um grande recanto para o metal e que irão colocar seu nome em uma parede daqueles que perpetuaram o país na lista dos mais poderosos arsenais de grupos levando a bandeira adiante!

NOTA: 7

Marcio Machado

Formado em História pela Universidade Estadual de Minas Gerais. Fundador e editor do Confere Só, que começou como um perfil do instagram em 2020, para em 2022 se expandir para um site. Ouvinte de rock/metal desde os 15 anos, nunca foi suficiente só ouvir aquela música, mas era preciso debater sobre, destrinchar a obra, daí surgiu a vontade de escrever que foi crescendo e chegando a lugares como o Whiplash, Headbangers Brasil, Headbangers News, 80 Minutos, Gaveta de Bagunças e outros, até ter sua própria casa!

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