Resenha: Behemoth – “XXX Year ov Blasphemy” (2024)
O Behemoth surgiu como uma grande promessa do metal extremo, e bebeu da fonte de grandes nomes do black/death metal, como o Immortal, Deicide, entre outros da cena da Noruega, pegando tudo isso e levando para a Polônia. Mas ao longo dos anos, liderados por Adam “Nergal” Darksi, o Behemoth foi buscando sua própria identidade e a cada disco lançado, eles iam elevando seu nível musical e também das suas produções.
Porém, no meio da sua escalada de sucesso, um grande susto acometeu o grupo, com Nergal sendo diagnosticado com leucemia, o que todos sabem, não se trata de algo fácil de superar. Mas com sua garra, Adam superou o percalço e passou por isso, renascendo como mais força e garra, e despejou isso em suas letras, colocando de vez o Behemoth no panteão da música pesada, e desde então, lá se vão 30 anos de carreira.
Para celebrar as três décadas de capirotagem, eles lançaram “XXX Years Ov Blasphemy “, lançado pela Nuclear Blast Records e distribuído pela Shinigami Records.
Começando pela embalagem lançada no Brasil, são três discos em um digipack de luxo e com uma apresentação de alto nível com tudo que o fã mais gosta de ter em sua prateleira.
Dividido em três atos, verdadeiros hinos são entregues em uma apresentação visceral que aconteceu em 2021, com uma hora e meia de duração e 18 faixas. Entre elas, “Chant of the Eastern Lands” e “Cursed Angel of Doom” . O Ato 2 mostra o crescimento da banda nos anos 2000 com músicas como “Christians to the Lions” e “Chant for Ezkaton 2000“. As poderosas “Demigod” e “O Father O Satan O Sun!“, também marcam presença e entregam momentos apoteóticos do Behemoth.
Uma celebração triunfante foi entregue aqui e não deixa nenhum fã com desejo de algo mais, seja pelo seu conteúdo, pela sua embalagem, o Behemoth dificulta o nível dentro da música extrema e a leva para outro patamar em todos os sentidos, sendo sem dúvidas, um dos maiores titãs do nome e cravam isso com o presente que deu as suas legiões.
NOTA: 9