Resenha: Blackbriar – “A Dark Euphony” (2023)
Contando história envoltas no gótico e mesclando o tom do gênero ao estilo, o Blackbriar lança sua nova empreitada, o disco “A Dark Euphory“, que chega em Nuclear Blast e é distribuído no Brasil pela Shinigami Records.
São 11 faixas onde a banda conta uma história, e ao dar o play, parecemos abrir um livro, onde cada música é um novo momento desse conto em formato de áudio.
A abertura com “An Unwelcome Guest” mostra todos os traços do gótico moderno, nos remetendo ao som do Within Temptation. Trazendo uma linha vocal muito bonita de Zora Cock. “Far Distant Land” incorpora traços do folk e cria uma faixa bastante lúdica, cheia de camadas vocais, principalmente em seu refrão grandioso. “Spirit of Forgetfulness” traz riffs mais densos, arrastado e consegue o mérito de ser um dos destaques do registro. “Bloody Footprints in the Snow” é cadenciada e traz versos hipnóticos. A segunda metade do disco nos entrega bons momentos como “Cicada”, a melancólica “My Soul’s Demise” é suco puro do gótico, com linhas profundas e densas. O encerramento com “Forever and a Day” é um ponto justo para a obra que nos é entregue, relatando um conto de fadas sombrio e embalado por bons riffs.
Para os amantes do gótico/sinfônico, eis aqui um prato cheio e que pode figurar na prateleira de grandes momento de 2023 dentro do estilo. Todos os elementos, incluindo a bela arte da capa, que parece saída direto de um livro de magias, farão o ouvinte se esbaldar em cada momento entregue por aqui. Descompromissado e sem muitas pretensões, aos que se arriscarem, certamente encontrarão bons momentos durante as 11 faixas do disco.
NOTA: 7