Resenha: Crowne – “Operation Phoenix” (2023)
O Crowne fez a sua boa estreia em 2021, com um disco que foi bem recebido em sua grande maioria, e no segundo episódio, não é diferente.
“Operation Phoenix” traz novamente a produção do Jona Tee, tecladiata do H.e.a.t, que também está presente no registro, ao lado de um verdadeiro dream team, trazendo músicos do Europe, Dynazty, entre outros.
Lançado pela Frontiers Music e com distribuição da Shinigami Records, o trabalho continua de onde o primeiro exemplar parou, trazendo uma mescla de power metal, rock n’ roll e grandes toques do hard rock.
A faixa título é quem abre e esbanja melodia e um refrão grandioso que contagia e já empolga de cara. A energia continua lá no alto com “Champions”, música que traz uma força incrível e ótimas passagens de guitarra. “In the Name of the Fallen” é uma mescla do H.e.a.t. na fase de Erik Gronwall e o refrão poderia figurar em algum lado B do Helloween. “Super Trooper” é carregada de melodias e traz uma letra que condiz com seu poderio na linha de frente. “Ready to Run” soa mais cadenciada e começa a mostrar que os andamentos não são todos como esperados e traz uma das melhores pontes de todo o disco. Daí para frente encontramos a aceleração de um hard encorpado em “Juliette” e traços mais alá speed em “The Last of Us“. Vale ainda o destaque para o final em tons épicos e cinzento em “Northern Lights“.
Soando ainda melhor no segundo exemplar, o Crowne entrega um disco muito bem amarrado, sem soar forçado em nenhum momento e espreme o melhor de seus integrantes dentro de sua proposta. O que será que virá para o terceiro capítulo?
NOTA: 8