Resenha: Exmortus – “Necrophony” (2023)
Indo para seu sexto disco, o Exmortus lança “Necrophony”, pela Nuclear Blast e distribuído no Brasil pela Shinigami Records, o álbum embarca em inspirações que vão de Lovercraft a Tolkien.
Tudo isso em uma embalagem virtuosa de metal rápido, agressivo e fulminante, como a saraivada de riffs de “Mask of Red Death“, que é um prato cheio para os amantes do metal extremo, com passagens espetaculares da guitarra e baixo! Para os amantes de Dark Tranquility, a faixa vai ser um deleite. “Oathbreaker” não dá descanso e é ágil, trazendo uma dinâmica forte que faz a música voar. Mas há variações de andamento por aqui também, como a mais “limpa”, com riffs cavalgados mais característicos do power metal, “Mind of Metal“, que busca trazer modificações para a brutalidade do registro. A intro de “Storm of Strings” é pura quebradeira e contratempos, incorporando no meio da agressividade, alguns elementos “Malmsteeanos” e é um belo momento instrumental! “Test of Time” busca peso e groove na introdução, e ainda nos deparamos com a longa “Darkest of Knights“, que é uma verdadeira epopeia pelo death metal. Ainda pela frente temos a muito groovada “Children of the Night“, dona de um refrão ágil e rápido! E a faixa título fica por conta do encerramento, de forma dinâmica e virtuose, a música traz riffs densos nos versos, fazendo jogos de melodias intrincadas em seu andamento.
Aos amantes do death metal melódico, o disco será um prato cheio de um belo trabalho e cheio de referências. O belo trabalho de produção enriquece a grande habilidade dos músicos, o que o torna um disco bastante redondinho e feito para agradar a diversos ouvidos.
NOTA: 8