Resenha: HammerFall – Avenge the Fallen (2024)

Os veteranos do HammerFall lançaram na sexta-feira anterior (9), “Avenge the Fallen“, o 13° álbum desta banda oriunda de Gotemburgo, Suécia e que tem uma legião de fãs pelo mundo. Fãs estes que não precisaram esperar tanto entre o último lançamento e este novo, foram apenas dois anos.

A bolacha foi lançada pela Nuclear Blast, e claro, a versão brasileira saiu pela Shinigami Records, como (quase) sempre ocorre. O quinteto escreveu todo o álbum enquanto estava ainda em turnê, que, inclusive, teve o Brasil como um dos destinos. A banda foi uma das atrações da segunda edição do Summer Breeze Brasil. No release enviado à imprensa, eles destacaram a necessidade que sentem em se desafiar.

O álbum conta com uma gama de convidados especiais, que enriqueceram o álbum gravando participações com backing vocais: entre eles estão suecos: Thomas Vikström (Therion), Jake E (Cyhra) e Niklas Isfeldt (Dream Evil), John Bush (Armored Saint) e Marc Lopez (Metal Church). Ao longo do disco podemos escutar os vocais gravados por todos eles e que dão um brilho especial à obra.

Para a produção, eles contaram com Jay Ruston, este foi responsável pela produção do vocal e Fredrik Nordström. Ambos fizeram um trabalho digno de aplausos. Tudo aqui é perfeitamente audível. A preocupação com as notas bem claras e uma sonoridade límpida é o ponto alto aqui neste “Avenge the Fallen“. É o tipo de álbum ideal para você mostrar para aquele seu amigo que diz que “Rock Pauleira é só barulho”.

O play vem com dez faixas e 46 minutos onde quase sempre a tônica é o Power Metal vigoroso que a banda pratica há mais de trinta anos. Mas há espaço para influências mais modernas e até pesadas, como a faixa-título que disparadamente é a que mais se destaca, principalmente pelos seus riffs marcantes. A balada “Hope Springs Eternal” tem um solo que não podemos classificar como menos que maravilhoso. O álbum como um todo é de uma experiência mais que agradável. Outra boa faixa que também vale a pena se destacar é “Hail to the King“. Temos aqui muita melodia e momentos épicos, enfim, o que se espera do HammerFall.

O HammerFall apostou na bola de segurança, não inventou muito em seu novo álbum e isso é um bom sinal, o que vai agradar aos velhos fãs e quem sabe, angariar novos seguidores. Até porque, em time que está ganhando, não se mexe. Os suecos sabem muito bem utilizar a experiência a seu favor e isso se refletiu no resultado final deste “Avenge the Fallen“. Guardadas as proporções, o HammerFall é como o AC/DC ou o Motörhead, só que do Power Metal. Você sempre sabe o que virá de um novo álbum deles e ainda assim jamais se decepcionará.

NOTA: 7.0

Flávio Farias

Fã de Rock desde a infância, cresceu escutando Rock nacional nos anos 1980, depois passou pelo Grunge e Punk Rock na adolescência até descobrir o Heavy Metal já na idade adulta e mergulhar de cabeça na invenção de Tony Iommi. Escreve para sites de Rock desde o ano de 2018 e desde então coleciona uma série de experiências inenarráveis.

One thought on “Resenha: HammerFall – Avenge the Fallen (2024)

  • agosto 16, 2024 em 9:20 pm
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    Não sou muito fã de Hammerfall, gosto muito do primeiro album…na época pedi a um amigo meu para gravar em uma fita cassete!!!! Conheci o som da banda por causa do Open Dynamo de 1998, bons tempos aqueles de video cassete onde assistir diversos shows gravados por aí!!!! Gosto da arte dos albuns e todo o conceito que a banda segue!!!! Uma das melhores bandas de Power Metal, ainda não ouvi esse album na íntegra!!!! Valeu!!!!

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