Resenha: Last in Line – “Jericho” (2023)
O Last in Line é simplesmente algo que não precisa ser apresentado. Os seus integrantes eram ninguém menos do que a banda que acompanhava Ronnie James Dio em seus shows solos. Após a morte do baixinho, os músicos decidiram seguir a trajetória primeiro como homenagem, mas na sequência, seguiram seu próprio caminho, com a adição do vocalista Andrew Freeman.
Este ano eles trouxeram seu mais novo registro, “Last in Line“, lançado pela earMUSIC, e trazido ao Brasil pela Shinigami Records, e que grande momento temos por aqui.
A abertura fica com a “Not Today Satan” e que grande música já temos por aqui. Com ares do country/southern, a faixa é um ótimo cartão de entrada. Animada, e com um Vivian Campbell extremamente inspirado por aqui. “Ghost Town” é mais soturna e traz um cozinha brusca do grande Vinny Appice e Phil Soussan. A música tem ares estradeiros e um rockaço visceral, com grande refrão! Sem dúvidas, uma das melhores do álbum. “Bastard Son” é arrastada e as dobras vocais me remeteram ao Alice in Chains em alguns momentos! Mais uma grande faixa e até aqui, nós podemos notar como a vasta experiência de cada um se torna evidente e de grande diferença aqui, com um disco que não está mais do que no ponto certeiro! Tudo soa tão redondinho e choca o ouvinte. Daí em diante, nos deparamos com a quase balada, “Dark Days”, que vira um rock despojado e com contornos do blues, “Burning Bridges” é uma boa música, mas mais fraca que as anteriores e “Do The Work” é um grande hardrock pegado e com presença. “Hurricane Orlagh” é rápida e certeira! Não se perde e é dona de um grande refrão. Chegando ao final com tempo de destaque para “House Party at the End of the World“, dona de grande riffs e ágeis.
Sólido, muito bem amarrado e “grudento”, o disco apresenta um grande momento do rock e não menos um dos melhores de 2023. Se você ainda não ouviu, corra agora mesmo e se delicie com esse álbum, não irá se arrepender!
NOTA: 8