Resenha: Pain – “I Am” (2024)
Pausa sobre falar em alienígenas, música extrema, nem nada disso. Quando o Pain se reúne, é isso que Peter Tägtgren, faz, deixando suspenso o Hypocrisy e suas teorias e focando em algo mais voltado ao técnico/gótico/industrial.
Na estrada há já um bom tempo, o Pain não é bem um projeto hoje em dia, já se firmou como um banda, entre tantas idas e vinda e após firmar uma identidade dentro do cenário.
Trazendo o novo “I Am“, lançado pela Nucler Blast Records, e trazido ao Brasil pela Shinigami Records, o disco não traz nenhuma surpresa ou novidade para quem já acompanha os acompanha, mas isso não quer dizer que não haja diversão por ali.
A abertura com “I Just Dropped By (to say goodbye)“, joga o clima lá em cima, e vem com força, com todos os elementos do industrial, em ritmo acelerado e peso. “Don’t Wake the Dead” é mais cadenciada, mostra melodias mais chicletes e dona de um refrão cheio, que cativa de imediato o ouvinte e cheio de groove. “Go With the Flow“, é puro suco dos anos 80 em seus versos e na sequência, “Not For Sale” traz mais peso e agressividade no registro, ao mesmo tempo que bebe do Depeche Mode. “Push the Pusher” é uma das mais marcantes do disco e traz tudo que o estilo em sua mais moderna vertente entrega. “Fair Game” ainda surge no final do álbum como um respiro a tudo que rolou até aqui nos destaques citados.
Como tido, não é algo novo nem para o estilo ou muito menos a banda, mas ao terminar a audição, você vai dizer, quem se importa com isso?!
NOTA: 8