Resenha: Sodom – “The Arsonist” (2025)
Os veteranos alemães do Sodom finalmente voltaram a nos brindar com um novo play, depois de uma longa espera, que durou exatamente 4 anos e 7 meses. Saiu nesta sexta-feira (27), “The Arsonist“, o 17° álbum de estúdio da banda, através da Steamhammer em CD e também através de um Box, que no site oficial da gravadora, já está em falta
Mantendo a mesma formação que gravou o excelente “Genesis XIX”, tendo Tom Angelripper (baixo/ vocal), os guitarristas Frank Blackfire e Yorck Segatz, mais o baterista Toni Merkel, que também assina a produção, o Sodom mostra com “The Arsonist” que o tempo só faz bem para esta banda que é um dos pilares do Thrash Metal germânico.
A beleza do álbum já pode ser notada na capa, belíssima, por sinal, que é assinada pelo artista polonês Zbigniew M. Bielak, que tem em seu currículo, trabalho com nomes como Mayhem, Ghost, entre outros. “The Arsonist” traz composições onde todos os quatro membros da banda colaboraram. Foi gravado em uma mesa de 24 canais, para obter um som mais natural. A masterização ficou a cargo de Eroc.
Em seu mais novo lançamento, eles fizeram homenagens à duas figuras importantes do Heavy Metal europeu: o ex-baterista do próprio Sodom, Chris Witchhunter, foi lembrado com a música “Witchhunter“. Ele nos deixou em 2008. Outro homenageado é o também falecido frontman do Tank, Algy Ward, que ganhou a música “A.W.T.F.“, que significa “Algy Ward, The Founder“. Algy morreu em 2023.
A banda traz um verdadeiro petardo, com 13 músicas, uma mais mortal do que a outra, em 48 minutos de duração. Os caras usaram e abusaram da sonoridade Old-School, mas sem abrir mão da modernidade, que faz do álbum muito acima da média e mostra porque o Sodom é um dos principais nomes do Thrash Metal. Os destaques do álbum ficam por conta de músicas como as já citadas “Witchhunter” e “A.W.T.F.“, mas também outras pedradas como “Battle of Harvester Moon“, “Trigger Discipline“, “Taphephobia” e “The Spirits That I Called“, deixam o álbum entre os favoritos para figurar nas listas de melhores do ano.
A produção está muito boa, os instrumentos estão bastante perceptíveis e os músicos, claro, colaboram, colocando o peso e a velocidade que a vertente exige. Claro que aqui a nossa intenção não é fazer qualquer tipo de consideração aos grandes clássicos da banda, como “Obsessed by Cruelty“, “Persecution Mania“, “Agent Orange” ou “Tapping The Vain“, mas este “The Arsonist” não fica atrás. E com o selo de qualidade do Sodom, vai agradar aos velhos fãs e conquistar novos, ávidos por um Thrash Metal de respeito. Super recomendado.
NOTA: 9,0
Bela Arte da capa, muito bom!!!! O bom dessa banda é que sempre mantém a mesma fórmula…tocar o bom e velho Thrash metal sem invenções!!!! Vou correr agora mesmo atrás desse album, valeu!!!!