Richie Faulkner diz que não há plano do Judas Priest tocar novamente com K.K. Downing

Desde a apresentação do Judas Priest no Hall da Fama do Rock And Roll no ano passado, que reuniu novamente a banda com Glenn Tipton e K.K. Downing, os fãs esperam que um novo encontro possa ser agendado. Porém, o atual guitarrista, Richie Faulkner, disse em entrevista ao podcast Rock Of Nations With Dave Kinchen And Shane McEachern” que não há nenhum plano para um novo encontro entre as partes. Ele disse:

“Não houve conversa. Acho que se houvesse, aconteceria e eu não saberia, pois eu não ouvi nada. Essa não é a minha discussão, se é que você me entende. Mas se fosse apenas uma noite, para mim, como um fã do Priest, fazer parte do Priest como um trio ataque de guitarra em fúria, que era como uma criança em uma loja de doces. Foi a primeira vez que eu conheci Ken também, então foi ótimo fazer riffs com ele, tocar com ele. A grande coisa também, era um programa de TV. Às vezes essas coisas que eu ouvi que não são ao vivo. Mas tudo o que fizemos na TV foi ao vivo, e isso não foi exceção. Então foi alto, foi ao vivo. Foi ótimo tocar com Ken e Glenn juntos – e Les também, obviamente; Eu já havia tocado com Les antes. Mas foi ótimo fazer parte desse ataque de guitarra em três frentes. Então, se acontecer de novo, ótimo. Se não, então estou feliz por fazer parte disso.”

Elaborando sobre como foi encontrar Downing pela primeira vez, Faulkner disse:

“Eu cresci tocando covers pela Inglaterra e Londres e outras coisas, e o Priest fazia parte do menu do setlist. Você tinha que tocar ‘Breaking The Law’ e outras. Se você toca em uma banda de bar, está vendendo cerveja, então tem que tocar música que venda cerveja, e isso fazia parte. Então eu estava intimamente conectado com a música, de certa forma. Então conhecê-lo foi ótimo. Obviamente, muitas coisas aconteceram com ele e a banda nos 10 anos anteriores a isso, mas eu meio que tive que me calar … Não era minha luta, não era minha coisa, então eu só tinha que deixar isso de lado e apenas tentar ser como eu seria se essas coisas não tivessem ocorrido. Ele poderia estar lidando com isso também. Foi a primeira vez que ele os viu em muito tempo, então não sei o que ele estava sentindo. Eu não sei o que a banda estava sentindo sobre isso. Então eu só tinha que ser complacente e tornar as coisas mais fáceis para ele, se pudesse. Se ele precisasse de alguma coisa, eu poderia ajudá-lo – esse tipo de abordagem, na verdade. Parecia funcionar. Nós nos demos bem, tocamos bem juntos e ficamos ótimos juntos. Houve alguns bons tiros lá fora.”

Marcio Machado

Formado em História pela Universidade Estadual de Minas Gerais. Fundador e editor do Confere Só, que começou como um perfil do instagram em 2020, para em 2022 se expandir para um site. Ouvinte de rock/metal desde os 15 anos, nunca foi suficiente só ouvir aquela música, mas era preciso debater sobre, destrinchar a obra, daí surgiu a vontade de escrever que foi crescendo e chegando a lugares como o Whiplash, Headbangers Brasil, Headbangers News, 80 Minutos, Gaveta de Bagunças e outros, até ter sua própria casa!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *