Serj Tankian diz que “longas turnês são redundantes”

É certo que de alguns bons anos para cá, as bandas adotaram um modelo de setlist engessado quando saem para a estrada para realizarem alguma turnê

Durante todos os shows, eles repetem praticamente o mesmo repertório noite após noite, muitas vezes mudando algumas músicas durante a mudança de ciclos do giro e assim seguem. E esse é um dos motivos para que Serj Tankian não se empolgue mais em sair com uma longa turnê junto do System of a Down.

Conversando com o LiveSigning, ele diz:

“Adoro me apresentar, mas principalmente as turnês longas… Acho que quando você faz uma turnê longa, não é apenas fisicamente exaustivo, mas é artisticamente redundante depois de um tempo, repetindo a mesma coisa. São eventos especiais, ocasiões especiais. Não podemos fazê-los em todos os lugares, mas de certa forma eu perdi o gosto nisso.

E não só por esse motivo, mas também tive alguns problemas nas costas, cirurgias nas costas e coisas que estavam me impedindo de ter um bom desempenho. Quanto a fazer uma turnê em algum lugar no futuro próximo? Possivelmente, eu diria, estou aberto a ver coisas, mas não estou entusiasmado em fazer turnês longas, em qualquer lugar, apenas pontuais, ou talvez um punhado de eventos únicos com datas intermediárias.”

Serj ainda falou sobre seu atual relacionamento com os demais membros do SOAD. Ele diz:

“Deixe-me primeiro dizer que meu livro, Down With The System apresenta explicações muito detalhadas de nossos relacionamentos. Mas também fala sobre algumas das origens das músicas e tudo mais. Mas uma coisa que quero esclarecer é, apesar de algumas de nossas diferenças criativas, o que aconteceu ao longo dos anos, o que é bastante normal dentro de uma banda, e o empurrão e puxão de composição e temática e direção e todas essas coisas – novamente, todas as diferenças criativas – temos imenso respeito para cada um.

Acabamos de fazer um show chamado Sick New World em Las Vegas. uma certa coisa especial, um vínculo, especialmente com o System Of A Down, que nunca poderei replicar em outro lugar.”

A entrevista completa pode ser vista abaixo.