Shinigami Records traz lançamento da edição estendida de “In Cauda Venenum” do Opeth em digipack triplo
Em 2019, os suecos do Opeth apresentavam seu mais recente álbum de estúdio intitulado “In Cauda Venenum” e certamente poucos trabalhos da banda foram tão envolventes, delicados, panorâmicos, intensos e musicais quanto este 13º álbum é.
“Este sou eu. Isto é OPETH”, gritava naquela época o fundador, guitarrista e vocalista Mikael Åkerfeldt. E acrescentava: “Acho que agora os fãs reconhecerão, pelo menos isso espero, meu estilo de escrever, nosso som, o que fazemos como banda“. Já sobre o título do álbum, ele explicou: “Eu sabia que queria um título em latim desde o início. Eu queria um título em latim que funcionasse para as duas versões. Não queria um título em sueco para a versão sueca e um título em inglês para a versão inglesa. […] Mas acabou sendo mais difícil do que pensava. Em latim, uma palavra pode significar algo legal mas soar uma merda ou ser muito difícil de ler. Lembro que Travis e eu estávamos trabalhando na capa e tínhamos esse pequeno inseto, um escorpião, com as cinco cabeças dos membros da banda. Então, quando me deparei com a frase ‘In Cauda Venenum’, pensei: ‘Bem, isto é estranho. Aqui temos um escorpião e ‘In Cauda Venenum’ tem relação com escorpiões. Além de ser uma frase legal, combina com a arte de capa e as letras. De muitas maneiras, as estrelas se alinharam com o título“.
Versão em sueco e em inglês? Sim. Há uma versão especial de “In Cauda Venenum” que, além das versões em inglês no CD 2, traz as mesmas 10 faixas em sueco no CD 1. Embora um disco em língua sueca seja algo inusitado, aqui as músicas fluem naturalmente, especialmente na voz de Åkerfeldt. Como se os anos ouvindo e sendo fã do rock e hard rock sueco tivessem valido a pena. Mas as letras em sueco não devem distrair da qualidade apresentada nas novas músicas da banda. O novo álbum é complicado mas com aquela simplicidade característica do OPETH e mais uma vez conseguem encantar com deliciosas e melancólicas melodias. Simplesmente é apenas OPETH sendo OPETH.
Antes de tomar a decisão de escrever um álbum inteiro do OPETH em sueco, Åkerfeldt avaliou as vantagens e desvantagens, os riscos e os benefícios que um projeto ousado assim poderia trazer pois os fãs da banda são predominantemente de língua inglesa e apenas dois países, Suécia e Finlândia, falam, leem e/ou entendem o idioma sueco. Mas o músico não se deixou abater por isso e encarou o desafio. Porém, era óbvio que haveria uma edição em inglês.
Porém não é o idioma que vai enfeitiçar os ouvintes de “In Cauda Venenum”. Desde a faixa de abertura ‘Livet’s Trädgård’ (‘Garden of Earthly Delights’), passando pelas engenhosas, melancólicas, animadas e complicadas ‘Svekets Prins’ (‘Dignity’), ‘Minnets Yta’ (‘Lovelorn Crime’) e ‘Banemannen’ (‘The Garroter’), até a épica e que encerra o álbum ‘Allting Tar Slut’ (‘All Things Will Pass’), “In Cauda Venenum” do OPETH é fascinante, como uma inédita trilha sonora de um filme que existe apenas na cabeça de Åkerfeldt e que seria dirigida pelo renomado cineasta alemão Werner Herzog.
Em 2022, a banda decidiu lançar uma edição estendida em DIGIPACK de “In Cauda Venenum” com novas ilustrações de Travis Smith no encarte e que, além das versões no idioma sueco e no idioma inglês, inclui um terceiro CD com três faixas inéditas, todas elas tanto em sueco quanto em inglês. Adquira sua cópia aqui: https://bit.ly/3frW4sm.
Um lançamento da parceria Shinigami Records/Atomic Fire Records.
FONTE: SHINIGAMI RECORDS/ATOMIC FIRE RECORDS