Skull Fist – “Paid in Full” (2022)

Uma rápida passagem, o Skull Fist fez sua estreia em 2006, e chegam em 2022 com seu quarto disco da carreira, “Paid In Full“, lançado pela parceria Atomic Fire/Shinigami Records. São oito faixas, sendo duas regravações.

O novo registro da banda, que agora é um trio, aposta em algumas fórmulas que podem soar um pouco “mais comerciais”, mas nada disso impede que o trabalho seja apreciado e tenha bons resultados na audição final, e é exatamente isso que os ouvintes irão encontra nos minutos que a banda está em ação!

É assim com a abertura já com a faixa título, que tem bons versos, ótimo groove e um refrão marcante. Além de um belo trabalho de guitarras principalmente em seu solo. Já na segunda, “Long Live the Fist“, as coisas mudam um pouco de formam, há riffs rápidos e com ótimas marcação do baixo. Com certeza é uma das que melhor funcionarão nos shows ao vivo. “Crush the Kill” é uma faixa interessante de se acompanhar, pois parece uma fusão das duas anteriores, trazendo versos mais rápidos e um refrão marcante, e isso faz uma ótima sacada por ali. “Blackout” é a primeira das regravações e ganha novos ares que funcionam muito bem com formato de novidade. Na segunda metade do álbum, as coisas caminham um pouco mais devagar, mas ainda conseguem proporcionar boas passagens, como “For the Last Time“, e a faixa de encerramento “Warrior of the North“, que é um puro bate cabeça dos bons e tralho ótimo das guitarras.

O trabalho irá render bons minutos do puro heavy metal aos que são fãs de algo mais descompromissado e direto, sem muitas pretensões, e é aí onde a banda mais acerta e consegue entregar um disco bem pensado e que com pouco consegue render muito mais do que obras extensas.

NOTA: 7

Marcio Machado

Formado em História pela Universidade Estadual de Minas Gerais. Fundador e editor do Confere Só, que começou como um perfil do instagram em 2020, para em 2022 se expandir para um site. Ouvinte de rock/metal desde os 15 anos, nunca foi suficiente só ouvir aquela música, mas era preciso debater sobre, destrinchar a obra, daí surgiu a vontade de escrever que foi crescendo e chegando a lugares como o Whiplash, Headbangers Brasil, Headbangers News, 80 Minutos, Gaveta de Bagunças e outros, até ter sua própria casa!

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