Tim “Ripper” Owens fala sobre dificuldades em substituir alguém como Rob Halford

Tim “Ripper” Owens conversou com o The Metal Voice, onde ele abordou as dificuldades em substituir Rob Halford no Judas Priest. Ele diz:

“Não acho que teria sido. Acho que era a época em que estávamos. Acho que se lançássemos ‘Jugulator’ e ‘Demolition’ agora, seria totalmente diferente, na minha opinião. Porque o metal era muito ruim na década de 1990. As bandas tocavam em lugares menores. No final do Judas Priest, na turnê ‘Painkiller’, eles estavam tocando para mil pessoas em Europa e outras coisas; quero dizer, era um tipo de animal totalmente diferente. Em 2000, mais ou menos, quando começou a voltar, você começou a vê-lo. Agora você tem Maiden e Priest lá fora, ainda esgotando esses grandes shows – bem, o Maiden está esgotando seus grandes shows. E eu acho que esses discos… É difícil substituir alguém como Rob Halford. Eu não me importo com o quão bons os discos teriam sido. Os fãs ainda querem Rob, apenas como se as pessoas ainda gritassem que queriam Ken no Priest … Quero dizer, isso é uma coisa normal. Mas acho que não importa o que teríamos lançado, não acho que teria sido recebido muito melhor. Teria sido quase a mesma coisa.”

Owens também falou sobre como ele não ter participado das composições desses discos, podem ter afetado no resultado aquém:

 “Ah, exatamente. Você está se juntando ao Judas Priest. No final, eu queria escrever. Cheguei à mesa com algumas músicas; ‘Scream Machine’ era uma delas, na verdade, que provavelmente teria sido uma das melhores músicas do Judas Priest nesses discos. Mas é Judas Priest. É KK. Você entende o que quero dizer? Você simplesmente segue em frente, e eu estava bem com a forma como tudo correu. Adorei os discos e aprendi muito trabalhando com Glenn e Ken, e trabalhando no estúdio. Aprendi muito.”

A entrevista completa pode ser vista abaixo.

Marcio Machado

Formado em História pela Universidade Estadual de Minas Gerais. Fundador e editor do Confere Só, que começou como um perfil do instagram em 2020, para em 2022 se expandir para um site. Ouvinte de rock/metal desde os 15 anos, nunca foi suficiente só ouvir aquela música, mas era preciso debater sobre, destrinchar a obra, daí surgiu a vontade de escrever que foi crescendo e chegando a lugares como o Whiplash, Headbangers Brasil, Headbangers News, 80 Minutos, Gaveta de Bagunças e outros, até ter sua própria casa!

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