Tony Martin explica porque “The Eternal Idol” não está no novo box de seus discos com o Black Sabbath

Na última sexta-feira (31), o box “Anno Domini 1989-1995” foi lançado, trazendo a remasterização de todos os discos do Black Sabbath na era Tony Martin. Bem, quase todos.

Conversando com a Now Spinning, falou sobre a sensação de ver o seu material recebendo um novo tratamento:

“Para ser honesto, houve alguns períodos em que não pensei que isso estivesse acontecendo. Há ano atrás, o empresário do Tony Iommi me ligou e disse: ‘Quer saber? Isso é tão complicado que não acho que possamos fazer isso.’ E então eu estava resignado com o fato de isso não acontecer. E tem tudo a ver com a política da banda, na verdade, é só isso. Há tantas pessoas que estão envolvidas ou têm a mão na massa que todas elas têm que estar a bordo, e havia alianças mudando por todo lado, à esquerda, à direita e ao centro. E foi, ‘Oh, vamos lá.’ E então, no final, foi um pouco cansativo, mas parabéns para Tony Iommi e BMG , tanta paciência que eles demonstraram para juntar essa coisa e realmente colocá-la em prática.

Estou muito animado. Na verdade, não tive esses álbuns em minhas próprias mãos fisicamente nos últimos 25 anos. Dei todos os meus pensando que conseguiria mais, e não o fiz. Eles simplesmente pararam de fazê-los. Então, segurá-los fisicamente de novo, é muito legal. E que ótimo trabalho eles fizeram. Então, estou emocionado e animado. Então eu apenas ofereci minha ajuda para ajudar a promovê-lo”

Martin também falou sobre o fato de pessoas estarem se interessando mais por essa era do Sabbath. Ele comenta:

“Sim, há uma espécie de razão para isso. Em parte, as pessoas superaram a coisa de ‘é o cara novo’ E também, já se passaram 25 anos, e agora estamos alcançando um outro grupo de pessoas, além daqueles que já estavam lá no mundo exterior – bem, e para mim – parecia um enorme intervalo de 25 anos, mas, na verdade, os fãs sempre estiveram lá. Eu também estive esperando para divulgar isso. Isso é tudo.”

Sobre o fato do disco “The Eternal Idol” não compôr o box, Tony explica:

“É propriedade de outra pessoa. E também, ‘The Eternal Idol’, bem, foi relançado há não muito tempo, na verdade. Então, eles estavam pensando: ‘Bem, não há pânico real, porque isso já foi feito. Vamos apenas seguir em frente, ‘esse tipo de coisa. Porque isso os teria envolvido em contratos por séculos, eu acho que não consigo nem pensar que eles conseguirão deixar isso passar, e as pessoas que estão envolvidas com esses quatro tomam uma decisão e fazem coisas.

Eu sempre apoiei isso, devo dizer, obviamente, porque é a minha carreira, é a minha história. Não é apenas a história da banda; são 10 anos da minha vida que desapareceram. Eu estive disposto a isso o tempo todo, mas algumas pessoas não o fizeram e demorou um pouco para embarcarem.”

Abaixo, você pode ver um unboxing feito por Martin da caixa que contém os discos,  “Headless Cross” (1989), “Tyr” (1990) e “Cross Purposes” (1994) e “Forbidden” (1995).

Marcio Machado

Formado em História pela Universidade Estadual de Minas Gerais. Fundador e editor do Confere Só, que começou como um perfil do instagram em 2020, para em 2022 se expandir para um site. Ouvinte de rock/metal desde os 15 anos, nunca foi suficiente só ouvir aquela música, mas era preciso debater sobre, destrinchar a obra, daí surgiu a vontade de escrever que foi crescendo e chegando a lugares como o Whiplash, Headbangers Brasil, Headbangers News, 80 Minutos, Gaveta de Bagunças e outros, até ter sua própria casa!

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