Zakk Wylde diz que Dimebag Darrell está “no mesmo nível que Eddie Van Halen e Jimi Hendrix”

Foto: André Tedim

Zakk Wylde falou conversou com o podcast Talk Toomey, onde ele falou sobre a sua decisão de ser o guitarrista da reformulação do Pantera. Ele diz:

“Oh, é incrível. Eu amo cada segundo do show — do começo ao fim, cara. Obviamente, quando estamos fazendo ‘Floods’, eu fico bem emocionado fazendo isso, especialmente a parte final, o outro de Dime, porque sou só eu sozinho. Eu não vejo as telas de vídeo que estão atrás de mim, mas, obviamente, quando eu vejo a filmagem disso, é tipo, ‘Uau’. Não há praticamente um olho seco na casa sobre isso. Sim, eu definitivamente fico emocionado fazendo isso, quando fazemos ‘Floods’.

Todos no acampamento, todos são pessoas ótimas. Quer dizer, todos nós nos conhecemos — os caras da banda, nós nos conhecemos, mas quanto ao acampamento e à equipe, todos nós nos conhecemos de várias turnês e coisas assim. Então é como uma família gigantesca lá fora. Então, quero dizer, toda a vibração, é simplesmente uma coisa linda.”

Sobre o tempo que ele levou para estudar a técnica de Dime e se houve alguma música mais difícil de se aprender. Ele diz:

“O que eu achei realmente incrível foi o Dime … Quer dizer, a razão pela qual ainda estamos falando sobre a grandeza do Dime e de todos, e de todos os caras que amamos, seja King Edward [Eddie Van Halen ], St. Rhoads [Randy Rhoads], Jimi Hendrix, quero dizer, todos os caras, é o que eles escreveram. Além da ótima técnica do Dime e de quão incrível ele era e quão rápido ele tocava e tudo mais, é o que ele escreveu, assim como com Randy e Eddie e todos. Quer dizer, todos os caras que amamos. Mas a escrita do Dime, como suas escolhas de acordes e tudo mais, é tipo, ‘Oh, uau. Isso é definitivamente muito legal.’ Então, muitos pré-refrões inesperados e coisas assim. É tipo, ‘Oh, uau. Eu me pergunto o que o fez ir lá’, tipo escolhas de acordes realmente interessantes. Mas, sim, com certeza.

Passando por isso, aprendendo todo o catálogo e aprendendo cortes mais profundos e tudo mais, eu fiquei tipo, ‘Uau. Esse é bem legal. Quer dizer, até mesmo o pré-refrão de ‘Walk’ ou apenas o riff de abertura — muitas das escolhas de acordes acabariam se tornando… Elas são dissonantes, onde é obviamente o que Dime está buscando, é a dissonância, enquanto oposto a algo seria como se fosse uma escolha de acorde mais agradável ao ouvido, mas soaria rotineiro, e você poderia dizer que Dime estava buscando… ‘Não, é isso que todo mundo espera que façamos. Então, vamos lá. Todo mundo espera que façamos uma curva à esquerda. Então, vamos à direita.’ Então, é tipo, oh, ‘Uau, isso é definitivamente interessante.’ Então, sim, foi isso que eu descobri, aprendendo todo o material e tudo mais. Então, com certeza. Então, para mim, é isso que coloca Dime naquela liga com todos os caras que amamos, seja Jimi Hendrix, seja Eddie e Randy. É a escrita dele.”

Marcio Machado

Formado em História pela Universidade Estadual de Minas Gerais. Fundador e editor do Confere Só, que começou como um perfil do instagram em 2020, para em 2022 se expandir para um site. Ouvinte de rock/metal desde os 15 anos, nunca foi suficiente só ouvir aquela música, mas era preciso debater sobre, destrinchar a obra, daí surgiu a vontade de escrever que foi crescendo e chegando a lugares como o Whiplash, Headbangers Brasil, Headbangers News, 80 Minutos, Gaveta de Bagunças e outros, até ter sua própria casa!

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