Resenha: Cryptosy – “As Gomorrah Burns” (2023)
Em seu oitavo disco, “As Gomorrah Burns”, o Cryptosy emplaca seu novo disco, que substitui o lançamento de dois EP’s nesse tempo.
Lançado pela Nuclear Blast Records e trazido ao Brasil pela Shinigami Records, e é uma verdadeira explosão do extremo, visceral e direta, como a monstruosa abertura em “Lascivious Undivine”, que mostra Flo Mounier, de 49 anos, com uma vitalidade absurda ao espancar sua bateria. A porradeira continua em “In Abeyance”, que é um verdadeiro caos sonoro, cheia de mudanças de andamento, trazendo um verdadeiro pandemônio em forma de música. “Godlesse Deceiver” é uma das mais brutais e presentes do álbum, carregada por breakdowns e vocais absurdos. “Ill Ender” é um monstro groovado, carregado por uma das linhas mais bombásticas do disco, se é possível escolher uma só. “Flayed the Swine” é dona do puro suco do death-tech, que se tornou ainda mais popular nos anos 2010, justatamente, período em que a banda surgiu ao mundo. O disco segue nesse mesmo clima denso, carregado e sombrio, mostrando uma força que impressiona até mesmo aos que não são os mais fanáticos por esse tipo de música.
É evidente como a banda após 11 anos do seu disco de estreia, quis deixar uma marca definitiva e cheia de presença, e eles não erraram a mão ao apostar no que mostraram aqui. É um deleite musical extremo e com qualidade alta. Sem perda de tempo, ouça e prepare o seu pescoço.
NOTA: 8