Resenha: Dynazty – “Game of Faces” 2025
A banda sueca Dynazty está prestes a deixar sua marca mais profunda no cenário do metal com o lançamento de seu aguardado novo álbum, “Game of Faces”, que chega pela Nuclear Blast em parceria com a Shinigami Records. Com uma proposta ainda mais ousada e intensa, o trabalho promete ser uma experiência sonora completa — carregado de emoção, poder e uma produção de tirar o fôlego.
O disco traz 11 faixas que exploram a complexidade da psique humana e temas existenciais como transformação, renascimento e o impulso de desafiar os próprios limites. A abertura com “Call of the Night” já entrega o tom: uma mescla envolvente de teclados grandiosos com riffs potentes e vocais marcantes, unindo o peso do power metal com a melodia do AOR de forma vibrante.
A faixa-título, “Game of Faces”, mantém o ritmo alucinante com uma combinação certeira de guitarras afiadas e teclados atmosféricos, mostrando a banda em sua melhor forma — precisa, energética e com confiança de sobra. Já em “Die to Survive”, os refrãos explosivos e os ganchos certeiros revelam a habilidade do grupo em criar verdadeiros hinos de resistência e superação.
Com “Fire to Fight”, a energia se intensifica, despertando o ouvinte para ação, com arranjos vocais ricamente trabalhados que adicionam profundidade e intensidade à faixa. “Fortune Favors the Brave” continua a jornada com um espírito destemido, convidando à ousadia e à busca por novos caminhos, enquanto “Sole Survivor” traz uma mensagem de força interior e resiliência, embalada por uma melodia empolgante.
A simbólica “Phoenix” representa a renovação após a queda — é intensa, vibrante e carregada de emoção bruta. Já “Dream of Spring” oferece um respiro introspectivo, mas mantém a tensão emocional que permeia todo o álbum, como uma promessa de luz ao fim da tempestade.
Encerrando com “Mystery”, a banda entrega uma faixa final poderosa, repleta de técnica e inspiração, onde tudo se encaixa como em uma engrenagem perfeitamente ajustada. Dynazty mostra que está mais afiada do que nunca, não apenas pela habilidade musical, mas também pela maturidade artística e criatividade na composição.
“Game of Faces” não é apenas um álbum — é um chamado para a ação, uma celebração da luta interna e da capacidade humana de se reinventar. Dynazty prova mais uma vez que está entre os grandes, com um trabalho que combina força, sensibilidade e uma execução impecável.
NOTA: 7
Bom! Não conhecia o som dessa banda, obrigado! Abraços