Mike Portnoy explica o motivo de Lars Ulrich ter sido uma grande influência para ele
Foto: André Tedim
Em uma nova entrevista com El Estepario Siberiano, Mike Portnoy falou sobre as suas influências e ressaltou como Lars Ulrich, mesmo sendo diversas vezes criticado, é um dos principais nomes que o influenciam. Ele diz ao ser perguntado qual seria o baterista que mais o influenciou:
“Costumo dizer Keith Moon. Mas tem um monte de gente. Ringo Starr foi um cara muito, muito importante para mim. Neil Peart foi um cara muito, muito importante para mim. Mas ver o tipo de baterista que Keith Moon era me fez querer ser um baterista animado, porque pessoas como Ringo e Neil Peart , por mais que sejam meus heróis no palco, são muito discretas, enquanto quando eu via Keith Moon apenas quicando baquetas, jogando e girando, você não conseguia tirar os olhos dele. Eu sabia que queria ser esse tipo de baterista. E outro que apanha tanto, sua reputação, mas Lars Ulrich, acredite ou não, foi uma grande influência para mim. E muitas pessoas o criticam por sua técnica e tudo mais, mas, para mim, ele foi uma influência porque era mais do que apenas Bateria. Ele era o líder da banda, escrevia o repertório, cuidava dos fã-clubes e do merchandising, coproduzia os álbuns e cocompunha as músicas. Para mim, ele era um exemplo a ser seguido. E até hoje, ele ainda é. Fui ver o Metallica algumas semanas atrás e, mais do que apenas a bateria, sua personalidade e sua presença, ele foi tão importante para o sucesso do Metallica que, para mim, isso era o que importava. E Neil Peart também — Neil não era apenas o baterista; ele era o letrista e supervisionava a arte. Então, são bateristas assim, que fazem mais do que apenas tocar bateria. Esses são meus modelos a serem seguidos.”
Elaborando sobre a influência de Ulrich em seu estilo de tocar bateria,Portnoy disse:
“Lars foi um pioneiro no estilo de música que o Metallica toca. Quando eles surgiram em 1983, ou algo assim, foi uma virada de jogo. Eles estavam inventando um estilo inteiro de música, e ele estava na vanguarda disso. Então, você tem que dar crédito a ele por isso. E naqueles quatro primeiros álbuns, sua bateria era muito progressiva — muito agressiva e progressiva. Foi só com o ‘Black Album’ que ele começou a diminuir um pouco o ritmo, mas nesses quatro primeiros álbuns eu aprendi muito sobre bateria de metal. E não apenas Lars, mas também Dave Lombardo, Charlie Benante Vinnie Paul, Mikkey Dee com King Diamond — todos eles foram grandes para mim naquele período.”
Mike Portnoy voltou ao Dream Theater e está atualmente trabalhando com a banda, na divulgação de seu mais novo registro, o disco “Parasomnia”, e você pode ler a resenha aqui.
Em termos de Metal todo mundo lembra do Lars e dos tempos do Black Album, bons tempos do album e da técnica de Lars da época!!!! Hoje muita gente não vê Lars não com tanta maestria e sim com experiência e fazendo mais esforço, já que a idade chega para todos!!!! Lars é um dos meus bateristas preferido, ainda…Valeu!!!!