Como seria o Rush sem Geddy Lee? Jeff Jones, primeiro baixista responde

O Rush virou um verdadeiro fenômeno mundial, uma das maiores instituições do rock. Assim como também seus integrantes, o power trio titânico e ímpar, Alex Lifesson na guitarra, Neil Peart na bateria e Geddy Lee na voz e no baixo.

Mas nem sempre foi assim. O primeiro disco foi gravado com a bateria de John Rutsey, só posteriormente, o deus supremo Neil chegou. Só que o próprio Geddy também não fez parte da formação original do grupo, o que parece impossível de se pensar, não é?!

Quem era responsável pelas quatro cordas era Jeff Jones, e ele mesmo falou, em recente entrevista a Guitar World, sobre como seria a banda com ele por ali. Ele diz:

Eu nem penso muito sobre isso. Éramos tão jovens! Nem sequer tínhamos um contrato de gravação. Nem chegamos a gravar nada. Se eu tivesse continuado, não teríamos soado nada como o Rush soava com Geddy. E não digo isso por mal, é apenas um fato — eu jamais alcançaria aquelas notas! Comigo, em muitos aspectos, o Rush não teria sido o Rush.

Mas é engraçado, nossas trajetórias são tão esquisitas. Assim que eu deixei o Rush, entrei para o Ocean, aos 17 anos. Rodamos o mundo e tivemos um hit com ‘Put Your Hand in the Hand’, mas aprendi cedo como as gravadoras podem te ferrar. Eu tive que botar os pés no chão e, aos 21, já estava farto, mas eventualmente entrei para o Red Rider, e as coisas deram certo para mim.

Ao deixar o Rush, Jones passou a integrar o Red Rider em 78, mas deixou o grupo em 85, retornando em 2002 e permanecendo até o momento.

Já o Rush, seguiu numa escalada de sucesso onde se tornou uma das maiores referências do rock progressivo, mas posteriormente, a banda apostou em outras sonoridades e incorporando novo elementos ao seu som. O último disco lançado pelo grupo foi “Clockwork Angels“, em 2012.

Marcio Machado

Formado em História pela Universidade Estadual de Minas Gerais. Fundador e editor do Confere Só, que começou como um perfil do instagram em 2020, para em 2022 se expandir para um site. Ouvinte de rock/metal desde os 15 anos, nunca foi suficiente só ouvir aquela música, mas era preciso debater sobre, destrinchar a obra, daí surgiu a vontade de escrever que foi crescendo e chegando a lugares como o Whiplash, Headbangers Brasil, Headbangers News, 80 Minutos, Gaveta de Bagunças e outros, até ter sua própria casa!

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