Kiss: São Paulo – Allianz Parque – 30/04/22
Um sábado de eclipse solar, infelizmente não visto do Brasil, pois teria abrilhantado ainda mais esse 30 de abril no Allianz Parque em São Paulo onde Paul Stanley, Gene Simons, Tommy Thayer e Eric Singer, o Kiss, se despediu da capital paulista com a sua End Of Road Tour.
Aos poucos o local foi se tornando o mar de camisetas pretas e rostos pintados, vendo da terceira idade a crianças miúdas.
As 21:15, eles “desceram” dos céus entre explosões e o som de “Detroit Rock City” e a ovação de 40 mil pessoas. Logo “Shout it Loud” fez o público pular e cantar.
Na sequência, o carismático Paul conversou com o público sobre a sétima passagem da banda por ali, e logo “Deuce”, “War Machine” e “Heaven’s on Fire” chegaram, a última criando coro. E falando em coro, a plateia cantou junto em uníssono acompanhando a poderosa bateria de “I Love It Loud“. Paul bateu mais um papo “ensinando” “Say Yeah“, com Tommy fazendo seu solo e “explodindo” os templates com disparos de foguete. “Lick It Up” é certeira e Paul pergunta se a plateia está cansada, após um sonoro “NÃO”, o cantor brincou que só estava checando, tendo uma visita inusitada quando um grilo pousou em seu microfone, o batizando de Dr. Love, predizendo a música seguinte.
“Psycho Circus” colocou a plateia no circo louco da banda e logo o maestro foi Eric com o divertido solo de bateria, onde faz poses para o telão, seca o rosto enquanto cadencia os bumbos e termina com sua bateria nos ares.
Gene logo domina o palco sob fumaça e uma luz verde, empunhando seu baixo de machado, cuspindo “sangue”, indo aos céus cantar “God of Thunder” suspenso no teto do palco. A vez de Paul brilhar foi quando sobrevoou a plateia na tirolesa em “Love Gun” sob uma chuva fraca, e da plataforma no centro, fazer o estádio virar um só e vir a baixo com “I Was Made For Lovin’ You“.
O bis volta com “Beth” e Eric sentado à um piano, para logo a banda retornar e perguntar “Do You Love Me“, onde balões caíram sob a plateia e o encerramento se dar entre uma chuva de papel e fita, luzes e o coro de “Rock N’ All Night“.
Como Paul disse, eles estavam dizendo adeus, com um legado de poucos e para poucos, mas não sem presentear seus agora, “órfãos”, com simplesmente, o maior espetáculo do planeta. KISS!
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