Marilyn Manson tem nova acusação de abuso envolvendo menor
Marilyn Manson está prestes a retomar sua carreira na música, mas não sem antes enfrentar um novo processo. Bianca Allaine Kyne, adicionou um novo caso contra o cantor, provindo de abusos que ela teria sofrido nas suas mãos na década de 1990.
A Rolling Stone, ela contou:
“Não mais uma vítima sem nome, estou diante de vocês como Bianca Allaine Kyne, uma sobrevivente. Hoje, eu reivindico minha voz, uma voz roubada por muito tempo.
Warner (nome real de Manson) explorou seu poder e influência distorcida para me coagir a seus desejos obscuros. A jovem que ele preparou na Louisiana se tornou vítima de sua perversão em Nova York.”
O advogado de Marilyn Manson, Howard King, intitulou as alegações de “mentiras cruéis” e declarou que esta foi uma tentativa de “extorsão” contra Manson. Em comunicado ele disse sobre o caso:
“Brian Warner não conhece esta pessoa e não se lembra de tê-la conhecido há 28 anos.
Ele certamente nunca foi íntimo dela. Ela vem vendendo sua história fabricada para tabloides e podcasts há mais de três anos. Mas mesmo a menor quantidade de escrutínio revela as discrepâncias óbvias em suas histórias sempre mutáveis, bem como seu extenso conluio com outros falsos acusadores.”
AVISO DE CONTEÚDO GRÁFICO
Kyne alegou em seu processo, que Marilyn Manson a manipulou para acompanhá-lo em seu ônibus de turnê após um show em dezembro de 1995 em Nova Orleans, quando ela ainda tinha 16 anos. Inicialmente a elogiou por sua arte antes de beijá-la, “morder seu seio” e submetê-la à “cópula oral e penetração”.
Um segundo incidente ocorreu em Nova York em abril de 1999, logo após ela completar 18 anos. Ela alega que o cantor a coagiu a fazer sexo em Uniondale e Buffalo, Nova York, com apenas alguns dias de diferença.
Kyne afirmou sobre se apresentar com o caso publicamente:
“Por anos, vivi sob sua sombra, paralisada pelo medo. Mas esse medo não me controla mais. Ele foi substituído por uma busca inabalável por justiça. Eu me mantenho firme, sem medo. Não se trata apenas da minha história pessoal. Trata-se de expor uma indústria que prioriza o lucro em detrimento da segurança de mulheres jovens vulneráveis.”
Segundo a Loudwire, “em dezembro passado, Kyne moveu voluntariamente seu processo alegando alegações de agressão sexual infantil de Nova Orleans para um processo separado na Louisiana. Então, em 5 de julho, o juiz que supervisionava o caso de Nova York rejeitou as alegações de 1995 de Kyne na Louisiana contra Manson . As alegações de 1999 de “inflição intencional de sofrimento emocional”, que Manson tentou rejeitar, foram mantidas, pois um juiz negou o pedido do músico.
O juiz também decidiu que Kyne eliminasse todas as menções às alegações de aliciamento e abuso sexual quando menor de idade do “Contexto Factual” do processo de Nova York, bem como a menção aos desenhos artísticos que Kyne alega ter mostrado aos roqueiros quando menor de idade.”
Marilyn Manson retornará aos palcos em agosto, para a sua primeira turnê desde quando sua ex namorada, a atriz Evan Rachel Wood o denunciou por abuso em 2021, seguida de outras diversas mulheres que tiveram envolvimento com o cantor e também relataram abusos e violência.
Manson será a banda de apoio da nova turnê do Five Finger Death Punch e que até o momento, segue confirmada.