Matt Heafy relembra como foi zoado por bandas veteranas e levou até cuspe de plateia no começo do Trivium
Começar uma banda não é nada fácil, e lidar com público, muito menos. É o caso de diversas bandas que passam má situações com plateias, mas imagina quando isso é potencializado com bandas veteranas.
Foi isso que Matt Heafy enfrentou no começo do Trivium, conforme ele relatou em entrevista a Ultimate Guitar, ele diz:
“Eu costumava ser intimidado por algumas das bandas com as quais cresci, com seus pôsteres nas paredes.
Lembro que houve um show que fiz uma vez, minha voz falhou. Eu tive que passar pelo camarim deles para ir para o nosso camarim. Eles estavam todos dando aquele gritinho na minha cara, apontando para mim, rindo. Eu tinha uns 18, 19 anos. Como eu disse, crescendo, amando essa banda. Não vou citá-los. Não vou dizer qual banda era.
Lembro-me de ler uma resenha ao vivo uma vez de uma das minhas outras bandas favoritas. Eu costumava comprar seus VHSs no eBay. O cantor deles, em uma resenha ao vivo, estava dizendo algo como, ‘Eu não quero ver uma camisa do Trivium no meu show. Alguém dê a ele a camisa da minha banda.’ Isso estava na resenha ao vivo, o que era uma loucura.”
Heafy também refletiu sobre as respostas hostis das multidões na época, apontando para uma plateia em São Francisco durante uma turnê com Amon Amarth e Children Of Bodom:
“Uma das primeiras vezes que tocamos em São Francisco foi no Slim’s. Durante todo o nosso set, a multidão estava nos vaiando e cuspindo em nós, o set inteiro.
Éramos o Dillinger Escape Plan, The End, Read Yellow, Trivium – fomos os primeiros dos quatro. Não me lembro se foi em Toronto, mas quando estávamos lá, havia uma pista de dança quadrada. A multidão inteira ficou longe disso, de pé na beirada do bar, todos de costas e braços cruzados durante todo o set.”
Atualmente o jogo virou e o Trivium se tornou uma das bandas mais consolidadas da nova safra do metal novo, tocando em grandes festivais e fazendo turnês pelo mundo todo.