Myles Kennedy acha que a “seção rítmica” do Alter Bridge não tem o crédito que merece

Myles Kennedy é fã da “cozinha” do Alter Bridge. Contando com o baixista Brian Marshall e o baterista Scott Phillips, o vocalista acha que a seção rítmica da banda não ganhar o seu devido crédito.

Falando com Tim Louie, Myles comenta:

Mark e eu estamos muito conscientes disso. Temos a sorte de estar nos ombros de – em nossa opinião – uma das melhores seções rítmicas do rock. Eles simplesmente não recebem o crédito.”

Brian e Scott já se conhece há um bom, quando, junto com Tremonti, ainda eram membros do Creed antes do Alter Bridge existir. E mesmo naquela época, de acordo com Myles, eles eram uma seção rítmica impressionante. Olhando para trás em seu trabalho, o vocalista do Alter Bridge lembrou-se de ouvi-los no final dos anos 1990, quando ainda estava com sua antiga banda The Mayfield Four:

“O tom de Scott e a sensação de Brian como baixista… Lembro-me da primeira vez que os ouvi e realmente descobri o que eles tinham, foi por volta de 98. E eu estava em turnê com o The Mayfield Four. Eu estava tocando com aqueles caras, e estávamos em San Diego. Estávamos tocando em clubes naquela época. E eu acabei de sair durante a passagem de som e eram apenas três deles tocando. E foi tipo, ‘Oh, aquele tom – aquele aquela seção rítmica tem algo que é tão atraente.”

Como Myles também acrescentou, esta dupla rítmica não é apenas subestimada, mas crucial para o som da banda:

“Muitas vezes, as pessoas não entendem isso. Eles sempre se concentram nos instrumentos melódicos ou na guitarra, seja lá o que for. Mas realmente sentimos que muito do Alter Bridge é aquela seção rítmica. É isso. sinto. Se um desses caras não estivesse na equação, acho que soaria e seria muito diferente.”

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Marcio Machado

Formado em História pela Universidade Estadual de Minas Gerais. Fundador e editor do Confere Só, que começou como um perfil do instagram em 2020, para em 2022 se expandir para um site. Ouvinte de rock/metal desde os 15 anos, nunca foi suficiente só ouvir aquela música, mas era preciso debater sobre, destrinchar a obra, daí surgiu a vontade de escrever que foi crescendo e chegando a lugares como o Whiplash, Headbangers Brasil, Headbangers News, 80 Minutos, Gaveta de Bagunças e outros, até ter sua própria casa!

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