O papel de Robert Trujillo no Metallica segundo o próprio

Robert Trujillo conversou com a “One Life One Chance With Toby Morse”, onde ele revelou qual é o papel dele no Metallica. Ele diz sobre sua participação na parte de composição da banda:

“Como escritores, quando você entra em uma nova situação, não sabe se vai ser um escritor. E eu era um escritor — cem por cento — em minhas outras situações. Mesmo quando eu estava tocando com Ozzy Osbourne, eu já estava começando a escrever seriamente antes de sair. Então, isso sempre foi importante para mim.  

Mas, ao mesmo tempo, é assim: estou entrando no Metallica. E esses caras escrevem músicas incríveis; eu simplesmente não vou me inserir nisso de repente. 

Gosto de manter as pessoas felizes e confortáveis, e meu papel é sempre dar suporte ao que é necessário para a equipe. Então, se estou escrevendo uma música com os caras, contribuindo dessa forma… estamos sempre contribuindo. Quer você veja o nome na música ou não, estamos sempre… estou na sala toda vez que estamos trabalhando na música, estou na sala — estou lá com Lars e James, cem por cento.  

E há momentos em que é, tipo, eu tenho algumas ideias legais, e James está sempre receptivo. Essa é a única coisa. É, tipo, se você ouvir a parte do meio de ‘You Must Burn!’ no novo disco, somos James e eu realmente tocando na sala de afinação, e então isso se torna parte dessa música em particular.

Então, muito do que fazemos acontece de fato tocando. Alguém vem, cria um riff e o traz. James é, tipo… quero dizer, ele pega uma guitarra para girar uma cravelha e cria um riff insano. Existem caras assim. Então, eu gosto de ter certeza de que, enquanto o rio estiver fluindo na direção certa, essa é a coisa mais importante.”

Ele então segue e diz o seu papel na banda:

“Como você atende às personalidades? Você vai viver com essas pessoas. Você tem que respeitar isso e respeitar as pessoas, e quando vocês estão no espaço um do outro, vocês têm que respeitar um ao outro. E você tem que ajudar a elevar as pessoas. E todo esse tipo de coisa contribui para isso.

Há um milhão de músicos incríveis. Sim, os caras têm uma certa sensação de que são melhores para a banda e tudo mais, mas, ao mesmo tempo, ainda há esse tipo de vínculo, essa confiança e essa conexão que vocês precisam ter uns com os outros para que vocês estejam se ajudando pela vida. É como uma coisa da vida. Vocês todos trabalham juntos, e os elos fracos, cara, eles são cortados muito rápido. Essa é a única coisa sobre nossa equipe — todos se dão bem. Você está lá pelos motivos certos e confia em todos. E é isso que acontece, e é assim que deve ser.”